Lightning Labs e “o primeiro passo para Bitcoinizar o dólar”

A Lightning Labs, a empresa por trás da Lightning Network, publicou em seu site na quarta-feira (28) o lançamento da versão alfa daemon Taro.

Em suma, esta atualização, de acordo com Michael Levin, líder de crescimento de produto, é “o primeiro passo para Bitcoinizar o dólar”.

Afinal, o Taro permitirá aos desenvolvedores de Bitcoin (BTC) cunhar, enviar e receber ativos na blockchain.

O Taro, um protocolo com tecnologia Taproot, foi revelado pela primeira vez em abril. Ademais, o alvo é a emissão de um alto volume de ativos que podem se transferir por Bitcoin instantaneamente com baixas taxas. 

Contudo, como falado acima, seu lançamento aparece como o primeiro passo no processo de “Bitcoinização do dólar”.

Em outras palavras, possibilitará a emissão de ativos, como stablecoins, no Bitcoin, ao mesmo tempo em que permite que os usuários transacionem esses ativos na Lightning.

Novos recursos da Lightining

A Lightning Labs revelou em publicação em seu site, que recursos aprimorados adicionais serão implementados no Taro daemon.

Em síntese, os recursos incluem a permissão para que usuários e emissores de ativos ofereçam provas sobre a proveniência de ativos e a emissão de suprimentos.

No texto, a LP, por meio de Michael Levin, reforça:

“Estamos incrivelmente empolgados em colocar os novos recursos do Lightning nas mãos da comunidade de desenvolvedores!

Após a conclusão da funcionalidade on-chain, a empresa planeja trabalhar para integrar o protocolo Taro à rede Lightning. Essa mudança introduzirá os ativos Taro ao protocolo de pagamento de segunda camada (layer 2).

Na publicação a empresa afirma:

“Estamos lançando esta versão inicial do daemon para continuar a solicitar feedback da comunidade e construir este protocolo de código aberto em público.

Dada a natureza alfa, somente testnet do daemon, encorajamos os desenvolvedores a explorar como o Taro se encaixará em seus produtos, entendendo que ele continuará a ser revisado e aprimorado à medida que progredirmos para uma versão da rede principal.”

Portanto, no futuro, o Taro planeja permitir que aplicativos como Strike, Ibex Mercado, Paxful, Breez e Bitnob forneçam a seus usuários acesso a stablecoins nativas de Bitcoin e Lightning.

Os desenvolvedores podem criar saldos denominados em USD e BTC (ou outros ativos) nas mesmas carteiras que desejam enviar valor pela Lightning.

A evolução da Lightning Labs

As altas e baixas do mercado não diminuíram os desenvolvimentos da empresa, apesar de sua queda de capitalização por conta do bear market.

Por conta disso, o Valor Total Bloqueado (TVL) da Lightning Network caiu abaixo de US$ 100 milhões após a agressiva queda do preço do bitcoin.

Contudo, de acordo com os dados da DeFiLlama, os números da LN mantiveram uma trajetória ascendente desde o início do ano. Porém, eventualmente, registrou uma alta em 2022 de mais de US$ 172 milhões em abril.

No entanto, a subsequente queda do mercado prejudicou o impulso da TVL, o que levou a uma queda de quase US$ 70 milhões apenas dois meses depois.

LEIA MAIS: Volume de negociação da Libra esterlina com Bitcoin (BTC) cresce

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