O Banco Galicia (Nasdaq: GGAL), o maior banco privado argentino, confirmou que permitirá que seus usuários comprem e vendam bitcoin e outros criptoativos em uma série de “novas opções de investimento”.
O banco adicionou um novo recurso na seção de investimentos de seu aplicativo móvel para os usuários adquirirem BTC e alguns outros ativos selecionados.
O Banco Galicia trabalhará com a Lirium, uma empresa de infraestrutura de criptomoedas, para realizar o lançamento desses novos veículos de investimento.
A Lirium permite que bancos e carteiras digitais comprem, vendam, enviem e recebam criptomoedas.
A população Argentina se tornou cada vez mais amigável com a adoção do bitcoin ao longo dos últimos dois anos.
Muito dessa adoção espontânea pode ser atribuída à alta inflação vivida pelo país nos últimos anos.
Em agosto de 2021, Alberto Fernandez, presidente da Argentina, foi perguntado se o país poderia seguir os planos de El Salvador:
“Eu não quero ir muito longe em um membro […], mas há não há razão para dizer não.”
Em janeiro de 2022, a fintech Strike, que é integrada à Lighting Network (LN), foi lançada na Argentina, dando um passo à frente para a adoção do bitcoin na região.
O CEO da Strike, Jack Maller, comentou o anúncio:
“Hoje, lançamos uma experiência financeira superior a um país que enfrenta hiperinflação, redes de pagamento predatórias e transferências transfronteiriças inutilizáveis.
Hoje, usamos a rede monetária aberta do mundo, Bitcoin, para dar esperança às pessoas da Argentina”.
O Mercado Livre, sediado na Argentina, se tornou uma das grandes empresas da região a se integrar ao Bitcoin (BTC) e ao mercado de criptomoedas.
A empresa está permitindo a compra direta de criptoativos em sua plataforma para algumas regiões, além de ter comprado bitcoin para o seu caixa corporativo.
Segundo o site Bitcoin Treasuries, a companhia possui 150 bitcoins em seu caixa, avaliados em cerca de US$ 5,7 milhões.
O bitcoin é negociado em cerca de US$ 38 mil, com queda de -0,82% nas últimas 24 horas.
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