Na última semana, um marketplace foi alvo de denúncias por um grupo de músicos que afirma que uma série de obras teria sido transformada em NFTs indevidamente.
A princípio, a acusação veio a partir de uma postagem feita na terça-feira (1), na conta do Twitter da gravadora que se diz lesada, a Sooper Records.
De acordo com a denúncia publicada, tokens não fungíveis foram vendidos sem autorização em um marketplace de NFTs chamado HitPiece.
“Eles estão hospedando vendas não autorizadas de NFTs relacionados aos nossos artistas. Eles absolutamente vão ouvir da gente: F***-se esse website.”
A plataforma oferece um sistema especial de criação de tokens chamado de “one for one”.
A funcionalidade tem um mecanismo que só aceita a transformação de uma música em token não fungível uma única vez.
Contudo, uma das bandas denunciantes, a Eve-6, postou na rede social que o mercado estava vendendo NFTs da banda e de muitas outras, sem permissão.
Como efeito, após a postagem, surgiram cerca de 20 outros artistas e bandas também relatando o uso indevido de seu conteúdo musical.
Portanto, a gravadora em questão, Scooper Records, pretende acionar na justiça os responsáveis.
Por conta da repercussão negativa provinda após a postagem, o mercado HitPiece se pronunciou solicitando que os músicos enviassem um DM para que eles possam conversar sobre o ocorrido.
No momento da escrita dessa matéria, o site HitPiece ainda estava online, mas apenas sua página inicial.
O que é um “token não fungível”?
Segundo o Wikipédia, um token não fungível, ou NFT, é um tipo especial de token criptográfico que representa algo único.
Assim, um item fungível, como uma cédula de real, tem o mesmo valor de outra igual. Já os itens não fungíveis são únicos, como obras de arte, objetos raros, coisas que não podem ser replicadas.
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