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‘Médico 171’, acusado de golpe de investimentos, tem prisão negada no Maranhão

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Um pedido de prisão preventiva contra o médico cirurgião Abdon Murad Júnior, suspeito de aplicar um golpe financeiro com promessas de lucro de 12% a 15% ao mês, foi negado pela Justiça do Maranhão.

O cirurgião bariátrico, dono da empresa ‘Abdon Murad Junior Participações e Empreendimentos Imobiliários’, chegou a ser cobrado em um carro de som na frente de seu apartamento, em abril deste ano, por um suposto cliente que teria sido lesado pelo negócio.

Cadê o dinheiro do povo, doutor?”, dizia o homem no microfone. “Você prejudicou mais de 200 famílias. Nós representamos essas famílias prejudicadas por você!”

De acordo com despacho da 1ª Vara da Comarca de Araioses nesta segunda-feira (22), a prisão preventiva de Abdon, suspeito de praticar crimes tipificados no art. 171 do Código Penal, foi negada no último dia 17.

O delegado Janio José Aragão Pacheco, com endosso do Ministério Público do Maranhão, foi responsável pela petição, argumentando que o investigado não estaria cumprindo as medidas cautelares determinadas anteriormente.

Contudo, ao analisar o caso, o juiz entendeu que a medida não seria necessária:

“Não vejo indícios de que o investigado tenha a intenção de dificultar o andamento das investigações ou fugir do distrito da culpa, pois a determinação de entrega dos passaportes foi regularmente cumprida”, diz a decisão da Justiça.

O documento foi entregue pelo advogado de Abdon dias depois de o médico não ser encontrado para receber a intimação.

Segundo o despacho, o suposto ‘médico 171’ foi acusado à Justiça de “receber investimentos de terceiros e que prometia remunerar o capital com lucros elevados e certos, sob o pretexto de que o capital aportado era investido na bolsa de valores, bem como em ativos no exterior”.

Apesar da decisão desfavorável para a prisão preventiva do suspeito, ficou determinado que ele deverá utilizar tornozeleira eletrônica durante 100 dias.

Além disso, ele está proibido de ausentar-se da comarca sem prévia autorização judicial e sem comunicação à autoridade do local onde será encontrado.

Relembre a história sobre o suposto golpe que chamou atenção do mercado.

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