O segundo maior banco dos Estados Unidos, o Bank of America, começou a permitir que alguns clientes negociassem futuros de bitcoins em uma abordagem conservadora para o setor de criptomoedas, relatam fontes.
A mudança do banco ocorre devido à grande margem necessária para negociar os futuros. Alguns clientes, disseram fontes da CoinDesk, estão se preparando para negociar futuros de bitcoin, enquanto “um ou dois podem já ter entrado no ar”.
O Bank of America segue uma série de bancos de investimento que permitem aos clientes investir em produtos de criptomoeda.
No mês passado, o Goldman Sachs começou a negociar futuros de BTC em nome de seus clientes com a ajuda do Galaxy Digital. A mesa de negociação de criptomoedas do banco foi lançada em março, após um hiato de três anos.
O Goldman compra e vende futuros de bitcoin em operações por meio da Chicago Mercantile Exchange (CME), que o Bank of America também usará. Sua mudança ocorreu depois que, em 2018, ele bloqueou consultores financeiros e clientes de negociar instrumentos relacionados ao bitcoin.
Em um relatório publicado em março, o Bank of America afirmou que apenas US$ 93 milhões em capital eram necessários para influenciar o preço do bitcoin em 1%. Na época, o gigante financeiro atacou o bitcoin, chamando-o de criptoativo lento, volátil e pouco prático.
O Morgan Stanley tornou-se notavelmente o primeiro grande banco dos Estados Unidos a oferecer a seus clientes gestão de fortunas e acesso a fundos de bitcoin.
O banco de investimento, que tem mais de US$ 4 trilhões em ativos de clientes, teria dito a consultores financeiros em março em um memorando interno que o banco está dando aos clientes ricos acesso a três fundos que lhes permitem possuir bitcoin.
Fidelity, Goldman Sachs e outros gigantes bancários também apresentaram à SEC, a agência regulamentadora americana, planos para a negociação de ETFs de bitcoin.
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