Depois de uma queda inesperada na semana passada, o preço do Bitcoin registrou uma nova máxima histórica nesta segunda-feira (30).
O ativo chegou a disparar 9,2%, marcando US$ 19.864 por BTC em seu ponto mais alto.
O recorde anterior, registrado em dezembro de 2017, era de US$ 19.666.
Na última quinta-feira (26), a principal criptomoeda do mercado despencou, saindo de mais de US$ 19.000 para US$ 16.553, equivalente à uma queda de mais de 10.000 reais no Brasil.
Na ocasião, especialistas responsabilizaram os grandes investidores (conhecidos como baleias) pela correção no preço do ativo, além do medo, incerteza e dúvida causados pelas notícias que surgiram no mercado.
Segundo o analista de bitcoin Jason Deane, da Quantum Economics, para ultrapassar e manter o nível de US$ 20.000, será necessário quebrar uma grande barreira psicológica.
Isso porque, após o intenso rali do Bitcoin, o preço do criptoativo caiu cerca de 80% em 2018, chegando a ao patamar dos US$ 4.000.
Ki Young Ju, CEO da Crypto Quant, disse na semana passada que os indicadores de longo prazo da rede mostravam que a pressão de compra prevalece.
Segundo ele, ainda é possível quebrar a barreira dos US$ 20.000 “em alguns dias”. De acordo com o movimento do Bitcoin nesta segunda-feira, ele não estava errado.
Durante o breve período de baixa do Bitcoin, um usuário do Reddit decidiu compartilhar com a comunidade de criptomoedas a história sobre como uma queda no preço do Bitcoin levou um amigo à morte.
Aos investidores que se desesperaram com a correção no preço, ele aconselhou:
“Não venda. Não entre em pânico. Fale com alguém”, disse.
Em 2020, o Bitcoin já acumula uma valorização de mais de 170%, em meio à busca por refúgio e maior aceitação em meio às consequências da pandemia do novo coronavírus.