“Bitcoin é diferente de tudo, e há alguns outros tokens que fazem sentido”, diz fundador do Nubank

David Vélez, Nubank

David Vélez, fundador e CEO do Nubank, concedeu recentemente uma entrevista à Fortune. O executivo comentou sobre uma série de assuntos, incluindo o Bitcoin e o mercado de criptomoedas.

O Nubank, uma das maiores instituições financeiras do Brasil, começou a se integrar ao mercado de criptomoedas em 2022. O banco digital começou a oferecer a negociação de bitcoin e ether para seus clientes. 

No entanto, os criptoativos, que estão sob custódia da Paxos, com sede nos Estados Unidos, não podem ser sacados da plataforma. Mais recentemente, o Criptonizando relatou que o Nubank começou a ofertar mais 3 criptoativos para seus clientes: Bitcoin Cash (BCH), Solana (SOL) e Aave (AAVE).

Leia mais: Nubank anuncia inclusão de Bitcoin Cash (BCH) e mais dois criptoativos

Comentando sobre o Bitcoin

David Vélez afirmou que o Nubank chegou um pouco atrasado ao mercado, que possui cerca de 1 década e meia de história. No entanto, ele destaca a abordagem de investimentos do banco digital:

“Estamos um pouco atrasados para o jogo, mas estamos muito focados em tentar diferenciar o que é apenas pura especulação do que é real em tecnologia no mundo das criptomoedas. 

Acredito que há risco em ambos os lados, se você pensar que tudo faz sentido ou que nada faz sentido nas criptomoedas — você só enxerga os extremos.”

O executivo também destacou que o bitcoin é um ativo diferenciado. No entanto, outros criptoativos também fazem sentido para a empresa:

“Acreditamos que o Bitcoin é diferente de tudo, e há alguns outros tokens que fazem sentido. Acreditamos no Bitcoin como um ativo no qual os consumidores devem investir e, portanto, oferecemos uma plataforma de investimento de criptomoedas.”

Vélez também destacou o potencial das stablecoins, que são criptoativos lastreados em moedas de governo, como o dólar americano:

“Acreditamos que oferecer Bitcoin ou mesmo stablecoins ligados ao dólar americano seja uma forma dos clientes investirem e protegerem suas economias”, disse Vélez.

Importância do Pix

David Vélez destacou a importância da criação do Pix, que tornou o sistema bancário do Brasil um dos mais eficientes do mundo:

“Acredito que o Pix foi o que permitiu a um país como o Brasil ultrapassar economias desenvolvidas como os EUA e a Europa, posicionando o Brasil provavelmente cinco anos à frente dos EUA.

Quando você olha para um sistema como o Pix que efetivamente digitalizou, ou está digitalizando, toda a economia, ele está digitalizando o dinheiro, está aumentando a inclusão financeira e fazendo tudo isso de graça 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso é provavelmente a maior disrupção, ou uma das maiores disrupções nos serviços financeiros do mundo.”

Você  concorda com as falas do executivo? Deixe na seção de comentários abaixo.

Disclaimer
As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

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