O Nubank citou o Bitcoin em uma lista com os principais fatos que marcaram a história do dinheiro nesta década.
O artigo publicado na última segunda-feira (21), fala sobre como as finanças mudaram entre os anos de 2011 a 2020.
A lista, com 7 marcos históricos aponta as criptomoedas, e mais especificamente, o Bitcoin como “um assunto que marcou a década”.
“Criado em 2008 como uma resposta à crise financeira mundial, o bitcoin tinha como objetivo substituir o dinheiro físico e se livrar dos bancos na intermediação de operações financeiras”, diz a fintech.
Além de citar o fato de que a moeda foi desenvolvida para ser utilizada em compras e transações de forma “segura, anônima e descentralizada”, o banco digital ressalta seu “código complexo que não pode ser alterado”.
“Todas as transações são protegidas por criptografia”, diz o artigo.
A escassez do Bitcoin também foi citada:
“Diferentemente do real, dólar e euro, que podem ser emitidos conforme a necessidade de cada país, o Bitcoin pode ser gerado no máximo 21 milhões de vezes”.
Todas essas características somadas a sua alta demanda fizeram o preço do Bitcoin começar a valorizar por volta de 2017, aponta o Nubank.
“Em dezembro de 2016, ele [BTC] valia pouco mais de R$2.738. Cerca de oito meses depois, seu valor já estava em R$17.420 – seis vezes mais.”
Apesar da queda que seguiu em 2018, a fintech ressalta que “a história mudou” em 2020:
“Com a pandemia do novo coronavírus, o valor do bitcoin caiu por um tempo, mas depois começou a valorizar dia após dia. Até que, em dezembro, a criptomoeda ultrapassou o valor de US$ 20 mil (dólares) pela primeira vez na história – e a expectativa é de que continue subindo”, conclui.
Outros marcos importantes da década, segundo a Nubank, foram: o boom das fintechs; a proliferação do cashback; o uso de aplicativos para transações; função contactless; alta e baixa histórica da Taxa Selic; e o lançamento do Pix.