De acordo com dados da Receita Federal, o Bitcoin, maior e mais popular criptomoeda do mercado, não é o criptoativo favorito dos brasileiros.
O órgão reformulou o documento que contém as transações reportadas pelas corretoras de cripto, revelando que outra moeda digital ocupa o primeiro lugar no pódio, reportou o Cointelegraph.
Segundo as informações, a criptomoeda mais negociada no Brasil é a stablecoin USDT, comandada pela Tether e pela corretora Bitfinex.
Tether domina
Os dados são referentes ao mês de outubro, e mostram a diferença no volume de negociações com USDT e com Bitcoin, sendo que a primeira teve R$ 2,7 bilhões movimentados no período, enquanto o BTC apenas R$ 2,1 bilhões.
Assim, o Brasil mostra que está seguindo a tendência mundial.
XRP perdeu a coroa
Se você acompanhou as atualizações do Criptonizando sobre as negociações com criptoativos reportadas à Receita mediante a IN 1.888, deve se lembrar que a XRP também havia ultrapassado o Bitcoin, sendo a moeda digital mais negociada no Brasil durante vários meses.
O token chegou a registrar mais de R$ 5,8 bilhões em volume de negociação só no mês de agosto.
Contudo, as novas informações revelam uma queda gigantesca no volume negociado de tokens da Ripple, caindo para pouco mais de R$ 27 milhões.
Tether vs. Bitcoin
De acordo com a Receita, as negociações com USDT e BTC dominam o mercado de criptomoedas no país, sendo responsáveis por mais de 83% de todas as negociações cripto no Brasil.
Em outubro, segundo o órgão, cerca de R$ 5,9 bilhões foram negociados em criptoativos. Desse total, R$ 4,9 bilhões foram só com Tether e Bitcoin.
A stablecoin domina em escala mundial nesse sentido, deixando o Bitcoin em segundo lugar.
Juntas, as moedas somam mais de 60% das negociações do mercado cripto.