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janeiro 23, 2021 
3 min. 
O ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, José Renato Nalini, acredita que o bitcoin (BTC) pode acabar com o dinheiro físico e se tornar uma forma de pagamento.
O desembargador afirma que o bitcoin provavelmente vai colaborar com a “extinção” do dinheiro físico, conforme reportou o Cointelegraph.
As tecnologias blockchain e inteligência artificial serão mais integradas no dia a dia das pessoas.
Em um recente artigo, o desembargador comentou qual será o caminho do Brasil em um cenário pós-pandemia.
“O principal caminho que o país precisa tomar após a pandemia é acertar os trilhos da educação”, afirma o ex-presidente do Tribunal de Justiça de SP.
José destaca que as escolas nacionais precisam inserir a disciplina de programação em sua grande curricular. Para ele, “o mundo precisará de alguém expert em inteligência artificial, machine learning, internet das coisas, especialista em big data, blockchain e realidade aumentada. Talvez não haja mais papel moeda, nem cartão de crédito, pois o bitcoin terá uso corrente”.
Cada vez mais o mundo precisará de designers de gamificação, arquitetos digitais, avatar manager, designers com experiência em realidade virtual, especialistas em design 3D, especialistas em data hostage, entre diversas outras profissões.
“Todas as questões de interesse do porvir residem na educação de qualidade. Algo que se procura, mas dificilmente se alcança. Porque o ensino permanece estagnado, numa concepção do que seja aprender”, declara José.
Todo o aluno desta geração é nativo digital, focar na educação voltada para a tecnologia, traz habilidades digitais essenciais para o país, aponta.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, revelou em setembro de 2020, que o Brasil deve ter uma moeda digital ainda em 2022.
O Banco Central anunciou que pretende substituir lentamente o uso do dinheiro físico no Brasil.
João Manuel Pinho de Mello, diretor de organização do sistema financeiro e solução do BC, declarou que o objetivo da autoridade monetária “é lentamente, ao longo dos próximos anos, digitalizar os meios de pagamento”.
