O Bitcoin, a primeira e maior criptomoeda do mercado, finalmente conseguiu romper o canal de baixa que segurava o preço desde a acentuada queda em meados de abril, quando o BTC despencou mais de 50%.
O movimento acentuado de subida provocou uma liquidação em cascata de mais de US$1 bilhão em shorts, isto é, players que apostaram na queda do mercado. Agora, o BTC precisa romper a forte barreira dos US$42K e encontrar suporte em valores mais altos para a continuidade do mercado de alta.
Muitos analistas apontaram para a formação do padrão de acumulação de Wycoff, que, caso confirmado, elevaria o preço para novos patamares. Confira a semelhança entre os gráficos:
O Índice de Dominância do Bitcoin, métrica que mede a participação do BTC em relação a todo o mercado de criptomoedas, seguiu em uma tendência de alta que se iniciou desde a sua queda em abril.
As altcoins também apresentaram ganhos expressivos, porém menores que a do BTC, que subiu mais de 34% nos últimos 7 dias. O valor máximo do Índice de Dominância alcançado foi de 35% em 2017, a métrica se encontra agora em 48,98%.
A primeira fase do mercado de alta do Bitcoin foi marcada por uma acentuada valorização do mercado de altcoins, com até moedas memes e sem fundamentos apresentando ganhos explosivos em meio a euforia dos investidores de varejo.
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