O Bitcoins hoje protagoniza um espetáculo de alta, rompendo barreiras psicológicas e injetando um clima de euforia no mercado cripto! Nesta quarta-feira (23), o BTC está sendo negociado com uma leve correção de 2% após um impulso de alta do início da semana. A retomada de alta renovou o interesse dos investidores que já projetam o preço do Bitcoin retestando os US$ 100 mil.
Bitcoins hoje testa os suportes
No gráfico de 4 horas, o preço do Bitcoin está testado as resistências como suporte. No momento da escrita dessa análise, ele está sendo negociado na casa dos US$ 92.200. Dessa forma, o momento é esmagadoramente otimista. O Índice de Força Relativa (RSI) atingiu a região de 80, adentrando a zona de sobrecompra profunda e sinalizando que a pressão compradora está no controle total. Agora, apresenta um recuo para região de 70 ponto.
Uma análise detalhada revela a intensidade desse rali recente. O Bitcoin executou um movimento vertical impressionante, rompendo níveis de resistência importantes com um volume de negociação significativo e crescente.
A superação da marca de US$ 90 mil e, em seguida, da máxima anterior de US$ 92 mil, são sinais poderosos de que os compradores estão no comando. A resistência imediata agora está em US$ 94.696,05, enquanto suportes importantes se estabeleceram nos níveis recentemente rompidos, como US$ 92 mil e US$ 90 mil.
Além disso, a Média Móvel Exponencial (EMA) de 8 períodos, localizada em US$ 91.260, confirma a forte tendência de alta de curto prazo.
Fatores que fundamentaram o rali de alta do BTC
O que impulsiona essa disparada repentina, após um longo marasmo? A resposta reside em um cenário de apaziguamento geopolítico e euforia monetária latente que começa a se desenhar nos mercados globais. Por um lado, analistas apontam para um renovado otimismo sobre as tensões comerciais entre os EUA e a China. Com a retórica belicosa de Trump contra o Fed suavizando e os mercados vislumbrando um sopro de paz tarifária. Esse abrandamento das tensões reacende o apetite por ativos de risco, e o Bitcoins hoje se beneficia diretamente desse clima positivo.
Além do cenário geopolítico, os fluxos institucionais desempenham um papel crucial nesse rali. Os ETFs de Bitcoin à vista registraram impressionantes US$ 381 milhões em entradas líquidas somente no dia 21 de abril. Marcando, assim, um recorde desde janeiro. Esse renovado interesse institucional é ainda mais impotante pois compensa o relativo desengajamento dos pequenos investidores.
Além disso, analistas sugerem que o ouro, que recentemente recuou após uma subida espetacular, pode estar transferindo capital para as criptomoedas. Com investidores buscando alternativas em meio ao crescimento monetário mundial.
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No entanto, é importante notar que esse impulso atual é majoritariamente alimentado por produtos derivativos, e não pelo mercado à vista. O open interest (OI) em futuros disparou US$ 2,4 bilhões em menos de 36 horas. Indicando, portanto, uma alavancagem em pleno funcionamento. Essa configuração, embora poderosa, também pode ser potencialmente explosiva para ambos os lados.
Rali de alta está apenas no início
No aspecto dos fundamentos on-chain, a relação MVRV (Market Value to Realized Value) tenta se estabilizar acima de 2, um nível historicamente favorável a aumentos duradouros. Se essa dinâmica persistir, o Bitcoin pode subir mais 70% a 80% nas próximas seis semanas, segundo estimativas. Essa previsão ousada sugere que o preço do Bitcoin hoje pode estar apenas no início de um movimento muito maior.
Contudo, a atual dinâmica não se limita a uma disparada nos preços. Ela marca uma virada psicológica. O Bitcoin não é mais apenas visto como um porto seguro excêntrico ou uma aposta especulativa, mas como uma ferramenta estratégica no centro dos grandes jogos monetários.
Dito isto, prudência é mãe de segurança. O Bitcoin mostrou que pode descarrilar tão rápido quanto dispara. Os volumes nas plataformas de varejo ainda são tímidos, e as arbitragens entre ouro, ações e criptos permanecem altamente voláteis.
Só esta semana, US$ 60 bilhões inundaram o mercado de criptomoedas, enquanto Wall Street sofria uma perda seca de US$ 1,5 trilhão em um dia. As placas tectônicas das finanças estão em movimento. E o Bitcoin, mais uma vez, parece ser o epicentro.