A Meitu, empresa chinesa de aplicativos de edição de fotos, anunciou a venda completa de suas reservas em criptomoedas.
Entre março e abril de 2021, a companhia investiu US$ 100 milhões na compra de 940 bitcoins e 31.000 Ethereum (ETH). A aquisição foi dividida em US$ 49,5 milhões para BTC e US$ 50,5 milhões para ETH.
No entanto, em dois movimentos, a Meitu se desfez desses ativos em 2024, arrecadando um total de US$ 180 milhões.
A primeira etapa da venda ocorreu no mês passado, com a liquidação de metade das criptomoedas, gerando US$ 80 milhões.
Já em dezembro, a empresa finalizou a operação, vendendo os 470 bitcoins restantes a um preço médio de US$ 95 mil e mais de 15.700 Ethereum a US$ 3.500 cada. O saldo final garantiu um lucro líquido de US$ 80 milhões.
Mas e agora?
Com os recursos obtidos, a Meitu planeja distribuir 80% dos lucros como um dividendo especial aos acionistas. O restante será destinado à expansão de sua linha principal de produtos de edição de fotos e vídeos.
A empresa justificou sua decisão afirmando que o desinvestimento em criptomoedas representou uma oportunidade para consolidar ganhos e redirecionar esforços para setores estratégicos.
Segundo a Meitu, o modelo de assinaturas premium de suas ferramentas de edição tem mostrado grande potencial, e o foco agora é aumentar esse mercado.