A Tether, acaba de anunciar uma jogada surpreendente que pode agitar o mundo da mineração de Bitcoin. A gigante por trás da stablecoin USDT revelou que irá direcionar toda a sua operação de mineração de Bitcoin para o pool OCEAN. Um projeto inovador liderado pelo renomado desenvolvedor Luke Dashjr.
Tether implementa mudança visando descentralização da mineração de Bitcoin
Essa decisão estratégica inclui tanto o hashrate já em operação quanto o que será adicionado futuramente. Com essa mudança radical, a Tether reforça seu posicionamento a favor de uma infraestrutura mais descentralizada e resistente à censura na rede Bitcoin.
O projeto OCEAN permite que os mineradores criem seus próprios blocos por meio do protocolo de código aberto DATUM. Assim, essa estrutura inovadora reduz drasticamente a dependência de intermediários e fortalece a segurança da rede Bitcoin.
Por isso, a Tether adotará esse sistema em suas operações de mineração em todo o mundo. Inclusive em áreas com baixa conectividade, como as zonas rurais da África, por exemplo. Demonstrando, assim, um compromisso com a inclusão financeira global. A escolha da tecnologia OCEAN foi feita após meses de rigorosa avaliação técnica por parte da equipe de mineração da Tether.
Paolo Ardoino, CEO da Tether, expressou o alinhamento da empresa com os princípios do Bitcoin:
“Como uma empresa comprometida com a liberdade financeira e o acesso aberto, consideramos que apoiar a descentralização na mineração de Bitcoin é essencial para a integridade de longo prazo da rede. Direcionar hashrate para o OCEAN está alinhado tanto com nossos investimentos em mineração quanto com nossa missão mais ampla de fortalecer o Bitcoin contra forças centralizadoras.”
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A liderança da OCEAN recebeu a notícia com grande entusiasmo. Luke Dashjr, presidente e diretor de tecnologia da OCEAN, além de um dos principais desenvolvedores do Bitcoin Core, comemorou a chegada da Tether:
“A participação da Tether é um forte sinal de que a descentralização continua sendo uma prioridade central para o futuro do Bitcoin. A presença deles destaca o valor de protocolos de mineração abertos e resistentes à censura.”
Escolha da Tether detalhadamente estudada
Essa iniciativa da Tether também amplia sua atuação no continente africano, onde a empresa já desenvolve projetos de educação financeira com foco em criptomoedas. A decisão de minerar no OCEAN reflete meses de profunda avaliação técnica, segundo Giv Zanganeh, vice-presidente de Mineração e Energia da Tether:
“Acreditamos que o protocolo DATUM é a pilha de software mais alinhada com o ethos de descentralização do Bitcoin. Sua arquitetura nos permite alcançar conectividade confiável mesmo em regiões com baixa largura de banda, expandindo o alcance e a resiliência da nossa infraestrutura.”
Portanto, com essa expansão da mineração e dos programas educacionais, a Tether pretende impulsionar a inclusão financeira e a autonomia digital em escala global.