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setembro 12, 2024 
3 min. 
A Chainalysis, uma importante empresa focada em análise on-chain, lançou mais uma edição do Global Crypto Adoption Index. O relatório classifica os países em uma ranking de adoção global do mercado de criptomoedas.
Nesta edição, o Brasil alcançou a décima posição em adoção global. Notavelmente, este é o segundo ano consecutivo que o Brasil perde posições no ranking.
Ainda assim, o Brasil é o líder de adoção na América Latina. O top 10 do ranking é composto por Índia, Nigéria, Indonésia, Estados Unidos, Vietnam, Ucrânia, Rússia, Filipinas, Paquistão e Brasil.
Peru, Venezuela e Argentina aparecem na décima primeira, décima terceira e décima quinta posição, respectivamente.
Aumento na adoção global
A Chainalysis destacou que o mercado de criptomoedas se recuperou de forma substancial em 2024. O setor alcançou níveis de adoção superiores aos observado durante o mercado de alta em 2021:
“Entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024, o valor total da atividade global de criptomoedas aumentou substancialmente, atingindo níveis mais altos do que os de 2021 durante o mercado de alta de criptomoedas.”
Notavelmente, este aumento da adoção foi observado em praticamente todos os países, independente da faixa média de renda. O relatório apontou que negociações de ETFs de Bitcoin impulsionaram a adoção em países com renda média alta.
Por sua vez, o uso de stablecoins impulsionou a adoção em países emergentes, em regiões como América Latina e África:
“O lançamento do Bitcoin ETF nos Estados Unidos desencadeou um aumento no valor total da atividade do Bitcoin em todas as regiões, com crescimento particularmente forte ano a ano em transferências de tamanho institucional e em regiões com países de renda mais alta, como América do Norte e Europa Ocidental.
Pelo contrário, o crescimento ano a ano de stablecoins foi maior entre transferências de varejo e de tamanho profissional, e está apoiando casos de uso do mundo real em países de baixa renda e renda média-baixa em regiões como África Subsaariana e América Latina, em particular.“
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