Veja no seu resumo preferido de notícias desta quarta-feira (05): Glassnode identifica movimento atípico no ciclo do Bitcoin. Lei Maria da Penha autorizará bloqueio de criptomoedas de agressores. Ark Invest prevê BTC a US$ 1,5 mi em 2030. BitcoinOS leva transações de BTC trustless para o Ethereum.
Falta de catalisadores claros está travando a alta do Bitcoin, afirma Glassnode
A Glassnode, renomada plataforma de análise on-chain, revelou em seu último relatório que o ciclo atual do Bitcoin apresenta características incomuns em relação a ciclos anteriores. O comportamento do mercado sugere uma divergência em padrões históricos de acumulação e distribuição.
Segundo a análise, métricas como realização de lucros, fluxo de moedas e atividade de endereços indicam que os investidores estão enfrentando incertezas devido a fatores macroeconômicos e à volatilidade. Além disso, o crescimento mais lento no interesse por parte de novos investidores destaca a falta de catalisadores claros para impulsionar o preço.
Apesar disso, o relatório aponta que os fundamentos da rede permanecem robustos, com altos níveis de resiliência em relação a grandes vendas. A Glassnode sugere que o mercado atual pode estar entrando em um estágio de transição, preparando-se para movimentos significativos nos próximos meses.
Projeto propõe bloqueio de criptomoedas em casos da Lei Maria da Penha
Um novo projeto de lei busca incluir criptomoedas entre os bens passíveis de bloqueio em casos relacionados à Lei Maria da Penha. A proposta, apresentada pelo deputado federal José Nelto (PP-GO), visa permitir que juízes ordenem o bloqueio de ativos digitais de agressores. Garantindo, assim, que os recursos sejam usados para proteger e sustentar as vítimas de violência doméstica.
O projeto destaca que o uso de criptomoedas como forma de ocultação de patrimônio tem crescido. Dificultando, portanto, a aplicação de medidas judiciais em situações de proteção às mulheres. A inclusão desses ativos no escopo da legislação seria uma forma de ampliar a eficácia das ações protetivas.
A proposta está em análise no Congresso e, se aprovada, representará um avanço na regulamentação do uso de criptomoedas no Brasil. Desta forma, adaptando a legislação às mudanças tecnológicas e protegendo os direitos das vítimas.
ARK Invest prevê Bitcoin a US$ 1,5 milhão até 2030
A ARK Invest, liderada por Cathie Wood, divulgou uma previsão otimista para o Bitcoin, projetando que o ativo pode alcançar US$ 1,5 milhão até 2030. A análise baseia-se no potencial de adoção crescente do Bitcoin como reserva de valor, meio de pagamento e instrumento de proteção contra inflação.
O relatório destaca que, com o aumento da institucionalização do mercado cripto, o Bitcoin pode se beneficiar de uma parcela maior do mercado financeiro global, incluindo setores como remessas internacionais e investimentos institucionais. Além disso, a escassez de sua oferta, limitada a 21 milhões de unidades, reforça seu potencial de valorização no longo prazo.
Embora o mercado enfrente desafios regulatórios e volatilidade, a ARK Invest mantém uma visão de longo prazo otimista. A gestora de investimentos argumenta que o Bitcoin se consolidará como um ativo estratégico e essencial no futuro das finanças globais.
BitcoinOS traz transações BTC para Ethereum via Arbitrum
A BitcoinOS, um projeto inovador no ecossistema cripto, anunciou a integração de transações de Bitcoin trustless (sem necessidade de confiança) na rede Ethereum por meio da Arbitrum. Essa solução permite que usuários movimentem Bitcoin na blockchain Ethereum de forma descentralizada e eficiente, sem depender de intermediários.
O protocolo utiliza, portanto, a infraestrutura da Arbitrum para garantir transações rápidas e com taxas reduzidas. O principal diferencial da BitcoinOS é a eliminação de pontes centralizadas, que tradicionalmente apresentam riscos de segurança e custódia. Com isso, a iniciativa visa aumentar a segurança e a usabilidade das transações entre as redes Bitcoin e Ethereum.
Assim, essa abordagem fortalece a interoperabilidade entre as duas maiores blockchains do mercado, oferecendo aos usuários maior flexibilidade para utilizar seus ativos de Bitcoin em aplicações descentralizadas (dApps) no ecossistema Ethereum.