Empresários donos de negócios no mercado de criptomoedas decidiram abrir uma ação coletiva de proporções gigantes contra três titãs da internet: Google, Facebook e Twitter.
De acordo com informações do Daily Mail, grandes players do criptomercado estão se preparando para entrar com um processo que pode custar até US$370 bilhões aos gigantes de tecnologia.
O objetivo é quebrar o poder de mercado dessas três empresas, e o motivo é simples e já vem sendo discutido há meses: empresários alegam que essas empresas têm prejudicado seus negócios ao proibirem publicidade relacionada a criptoativos desde 2018.
As companhias e indivíduos representados pela firma australiana de financiamento de bens litigiosos institucionais, JPB Liberty, já somam US$700 milhões no processo até o momento, segundo o CryptoNews.
O processo conta com quatro reivindicações, segundo Andrew Hamilton, CEO da JBL:
- Levantamento completo da proibição de publicidade de criptomoedas;
- Danos pelas perdas em valor de criptomoedas (montante que pode chegar até US$370 bilhões) e “danos maciços às empresas de criptomoeda devido à proibição de anúncios (muitas dezenas de bilhões a mais);
- Um pedido de desculpas público à indústria de criptomoedas;
- Publicidade gratuita no Facebok, Google e Twitter para todos os projetos de criptomoedas prejudicados pela proibição enquanto esta permanecer em vigor (atualmente 2 anos e meio).
De acordo com o escritório de advocacia, a ação coletiva será instaurada “no tribunal federal da Austrália contra as subsidiárias e empresas controladoras australianas dos gigantes de mídia social por violações da Lei da Concorrência e do Consumidor da Austrália”.
Contudo, acrescentou que “a ação coletiva buscará danos por perdas mundiais de membros e investidores da indústria de criptomoedas”.
“Os anúncios da proibição de anúncios de criptografia pelos entrevistados reduziram os mercados de criptografia em centenas de bilhões de dólares. Os volumes de troca de criptografia também caíram de 60 a 90%”, disse.
“Queremos acelerar a transição da distopia da Web 2.0 centralizada, censurada, violadora de privacidade e anticompetitiva criada pelo Facebook, Google, Twitter (e outros) para o mundo melhor e descentralizado da Web 3.0″, declarou Hamilton ao CryptoNews, acrescentando que:
“[Na Web 3.0] os usuários possuem e são pagos de maneira justa para seu conteúdo, a segurança está no alicerce, a privacidade está sob controle do usuário e a moderação do conteúdo é baseada na comunidade, em vez de censura autoritária centralizada “.
O site da JPB Liberty afirma ainda que a empresa está investigando “outras possíveis ações coletivas para proteger o criptocosmo” contra bancos e órgãos reguladores futuramente.