O Ethereum hoje mostra sinais promissores de recuperação, após ter reconquistado o suporte de US$ 2 mil em 24 de março. Contudo, a criptomoeda ainda se encontra 18% abaixo do patamar de US$ 2.500. Nível que alcançou há apenas três semanas. Essa performance inferior ao mercado de altcoins nos últimos 30 dias levanta questionamentos entre os traders sobre a capacidade do ETH de retomar seu ímpeto de alta.
Fatores que podem catapultar o Etherem para US$ 2.500
No entanto, três fatores principais sinalizam um fortalecimento dos fundamentos do Ethereum e podem impulsionar essa reversão de tendência. A aguardada atualização Pectra, o crescente Valor Total Bloqueado (TVL) e a diminuição da oferta de ETH nas corretoras.
1. Pectra
A próxima atualização da rede Ethereum, denominada Pectra, prevista para o final de abril ou início de junho, abordará muitos dos desafios da plataforma. Essa atualização duplicará a quantidade de dados que cada bloco pode incluir. Dessa forma, isso ajudará a reduzir as taxas para rollups e mecanismos focados em privacidade.
Além disso, a atualização aumentará o custo do “call data”, incentivando os desenvolvedores a adotarem blobs. Esse é um método mais eficiente para armazenar dados. Outra melhoria que Pectra trará é a introdução das contas inteligentes.
Elas permitirão que as carteiras funcionem como contratos inteligentes durante as transações. Assim, possibilitando o financiamento das taxas de gás, autenticação por passkey e transações em lote. Diversos outros aprimoramentos otimizarão os depósitos e retiradas de staking. Proporcionando, portanto, maior flexibilidade e ampliando o histórico de blocos para contratos inteligentes que dependem de dados passados.
2. TVL
O valor total bloqueado (TVL) na rede Ethereum atingiu a expressiva marca de US$ 52,5 bilhões, superando significativamente os US$ 7 bilhões da Solana. Mais importante ainda, os depósitos na rede Ethereum cresceram 10% nos últimos 30 dias. Dessa forma, alcançando 25,4 milhões de ETH, enquanto a Solana registrou uma queda de 8% no mesmo período.
Além disso, também se destacam a Sky (antigo Maker), com um aumento de 17% nos depósitos, e a Ethena, cujo TVL disparou 38% em apenas 30 dias.
3. Saída de Ethereum das exchanges
Paralelamente, a oferta de ETH nas corretoras tem diminuído. Em 25 de março, a oferta era de 16,9 milhões de ETH, apenas 3,5% acima da mínima de cinco anos de 16,32 milhões de ETH, segundo dados da Glassnode. Essa tendência sugere, portanto, que os investidores estão retirando seus ETH das corretoras, sinalizando uma confiança de longo prazo.
Mercado ainda está cético com o Ethereum
Apesar do otimismo alguns analistas estão céticos quando ao desempenho do Ethereum. O cofundador da BitMEX, acredita que o ativo não vai passar de US$ 5 mil neste ciclo. Por outro lado, traders de opções de ETH não compartilham do mesmo entusiasmo.
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No entanto, a Ethereum segue líder em depósitos de contratos inteligentes e é a única altcoin com um ETF à vista nos Estados Unidos. Atualmente, o produto está com US$ 8,9 bilhões em ativos sob gestão. Além disso, a rede Ethereum está ganhando força no setor de Ativos do Mundo Real (RWA), especialmente após o fundo BUILD da BlackRock ultrapassar US$ 1,5 bilhão em capitalização.
O ecossistema Ethereum, incluindo suas soluções de escalabilidade de segunda camada, representa mais de 80% desse mercado, destacando sua dominância no setor de finanças descentralizadas (DeFi). A queda do preço do ETH abaixo de US$ 1.900 provavelmente refletiu expectativas excessivamente pessimistas.
Contudo, a maré parece ter virado, à medida que a rede Ethereum demonstra resiliência e os traders continuam a retirar ETH das corretoras, criando o cenário para uma possível alta rumo aos US$ 2.500.