A Flip Research, uma conta no X alinhada com visões pró-Ethereum, fez uma postagem comentando sobre a arquitetura e operação da Solana. A entidade questionou a estabilidade da rede, apontando “inúmeras interrupções” e uma “alta taxa de transações malsucedidas”.
Além disso, a Flip Research criticou a altcoin por ser centralizada, pelo explorador ser pouco amigável e pelo uso da linguagem de programação Rust, que, segundo eles, impõe “altas barreiras de entrada para desenvolvedores” em comparação com a linguagem Solidity do Ethereum.
Outro ponto levantado foi a “fraca interoperabilidade em comparação com a EVM” e a especulação sobre a baixa probabilidade de um ETF spot de Solana surgir devido a perspectivas regulatórias e de demanda.
A defesa
Joe McCann, defensor da Solana, respondeu com uma série de contra-argumentos visando desmentir as alegações da Flip Research. Assim, ele enfatizou o contexto da confiabilidade da blockchain, comparando as interrupções da SOL às experimentadas por tecnologias convencionais como a AWS.
McCann argumentou que interrupções ocasionais fazem parte do processo de crescimento e escalabilidade de qualquer plataforma tecnológica avançada.
Em relação às falhas nas transações, McCann esclareceu que muitas vezes não são falhas reais, mas sim o resultado de comandos específicos dos usuários nos contratos inteligentes. Ele também defendeu o uso de Rust, citando sua popularidade e preferência entre os desenvolvedores.
Sobre a questão da centralização, McCann apresentou métricas específicas para rebater a afirmação de que a Solana é excessivamente centralizada, comparando o coeficiente de Nakamoto da criptomoeda, que é 20, com o do Ethereum, que é 2, indicando que a SOL é 10 vezes mais descentralizada nesse aspecto.
Além disso, ele apontou que apenas 10% dos validadores da Solana operam em redes hospedadas, em comparação com 50% dos validadores do ETH.
McCann também abordou a especulação em torno de um ETF spot de Solana, eliminando dúvidas sobre o interesse institucional. Ele destacou figuras como Raoul Pal e empresas como a Vaneck como evidências do interesse por parte dessa classe de investidores.