Artur Schaback, cofundador e ex-diretor de tecnologia (CTO) da Paxful, uma plataforma Peer-to-Peer (P2P) para negociação de criptomoedas, se declarou culpado de crimes financeiros, e deve ser condenado a até 5 anos de prisão.
Artur admitiu não cumprir com os requisitos de Know Your Costumer (KYC) e Anti Money Laundering (AML) enquanto operava a plataforma. Nesta época, Artur vivia na Estônia.
A autoridade dos EUA declarou:
“Schaback se declarou culpado de conspiração para intencionalmente deixar de estabelecer, desenvolver, implementar e manter um programa AML eficaz, conforme exigido pelo Bank Secrecy Act. Ele deve ser sentenciado em 4 de novembro e enfrenta uma pena máxima de cinco anos de prisão.”
Como consequência desta falta de compliance, crimes financeiros podem ter sido cometidos na plataforma:
“Como resultado de sua falha em implementar programas AML e KYC, Schaback tornou a Paxful disponível como um veículo para lavagem de dinheiro, violações de sanções e outras atividades criminosas, incluindo fraudes, golpes românticos, esquemas de extorsão e prostituição”.
Esta condenação segue uma série de processos e prisões que a justiça dos Estados Unidos está realizando contra executivos do mercado de criptomoedas.
Notavelmente, Changpeng Zhao (CZ), cofundador da Binance, foi condenado a 4 meses de prisão por acusações semelhantes.
Algumas empresas também estão deixando o país devido aos riscos regulatórios, como foi o caso da carteira de pagamentos Wallet of Satoshi, que fornece pagamentos rápidos e de baixo custo com bitcoin.
Há uma expectativa do mercado de que este cenário regulatório seja modificado, a depender do resultado eleitoral dos EUA. Diversos candidatos declararam apoio estratégico ao mercado de criptomoedas e empresas do setor.