Preparem-se para uma nova era na privacidade digital! Um grupo de ex-desenvolvedores da Monero acaba de lançar a mainnet da Tari. Uma nova blockchain de camada 1 (L1) que promete revolucionar a forma como pensamos sobre privacidade e acessibilidade à mineração. A Tari entra em um campo já competitivo de redes L1. Buscando, assim, corrigir o que seus criadores veem como falhas cruciais nas plataformas existentes.
Ex-desenvolvedores da Monero lançam nova blockchain de privacidade
O principal diferencial da Tari é sua abordagem de privacidade por padrão. Diferentemente de muitas blockchains onde as transações e os saldos das contas são publicamente visíveis, a Tari oculta automaticamente os valores das transações e os endereços do remetente e destinatário.
Naveen Jain, colaborador da Tari, explica que essa confidencialidade protege os usuários, impedindo que terceiros monitorem, criem perfis ou rastreiem seu comportamento financeiro. Além disso, Jain ressalta que “manter as transações e saldos confidenciais protege os usuários”. Dessa forma, “nenhum terceiro pode monitorar, criar perfis ou rastrear seu comportamento financeiro”.
Ele argumenta que essa proteção se torna essencial para oferecer uma experiência de classe mundial. E acrescenta que blockchains com vigilância por padrão criam um mundo onde qualquer pessoa pode ver suas finanças. O que não se alinha, portanto, com a compreensão de como funcionam os sistemas financeiros fora do mundo das criptomoedas.
Além da privacidade, a Tari também foca na acessibilidade à mineração. A rede utiliza o mecanismo de Proof-of-Work e busca tornar a mineração mais acessível. Permitindo, assim, que usuários participem e visualizem o processo através do aplicativo Tari Universe.
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O objetivo da rede é recompensar usuários que se dedicam a proteger a rede, não apenas bots ou caçadores de airdrops.
Nova blockchain será acessível e fácil de minerar
Os desenvolvedores da Tari, com sua experiência na Monero, acreditam que as cadeias existentes “estão perdendo ingredientes-chave necessários para que tenham sucesso como base de um novo sistema financeiro global”.
Eles visam corrigir essas falhas oferecendo o que descrevem como a experiência de entrada mais fácil do mundo das criptomoedas. Dessa modo, exigindo apenas três passos para que alguém se torne um usuário on-chain.
Desde o lançamento de sua testnet em setembro, a Tari já atraiu um número considerável de participantes. A empresa afirma ter mais de 700 mil participantes em seu programa de airdrop e quase 100 mil mineradores de testnet usando o aplicativo Tari Universe.
No primeiro dia após o lançamento da mainnet, os usuários podem minerar através do aplicativo. Além de enviar ou receber o token nativo da rede, o XTM, e ganhar recompensas ao convidar amigos para participar. O futuro da Tari pretende hospedar um conjunto robusto de protocolos e aplicativos descentralizados.
Com sua forte ênfase em privacidade por padrão e acessibilidade à mineração, a Tari, liderada por ex-desenvolvedores da Monero, se posiciona como uma alternativa promissora no espaço de blockchain L1. Buscando oferecer, portanto, um sistema financeiro mais seguro e privado para o futuro digital.