Prepare-se para um alerta vermelho cibernético! Uma investigação da equipe de segurança do Google acaba de revelar que hackers ligados ao governo da Coreia do Norte estão espalhando suas tentáculos pelo mundo digital. E o Brasil, acredite, está na mira desses criminosos virtuais. Embora os Estados Unidos ainda figurem como o principal alvo, a Europa se tornou um foco crescente. Além disso, a presença dos cibercriminosos norte-coreanos já foi detectada até mesmo em terras brasileiras.
Google alerta sobre hackers norte-coreanos
Esses hackers, que ganharam notoriedade nos últimos anos, ficaram famosos por seus ataques audaciosos no mundo das criptomoedas. Incluindo o roubo de impressionantes R$ 3 bilhões da Ronin, ligada ao popular jogo Axie Infinity. Além do mais recente golpe de R$ 8,2 bilhões na corretora de criptomoedas Bybit.
Mas a atuação desses criminosos vai muito além do universo das criptomoedas, estendendo-se a indústrias tradicionais. Onde eles praticam o crime de extorsão para lucrar com seus ataques.
O Google detalha em seu estudo as táticas sofisticadas empregadas por esses hackers. Um dos exemplos chocantes cita um cibercriminoso norte-coreano que operava com nada menos que 12 identidades falsas. Dessa forma, se infiltrando em empresas nos EUA e na Europa sob o disfarce de um trabalhador remoto.
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O objetivo? Gerar receita para o regime norte-coreano, colocando em risco organizações governamentais. Especialmente no setor de defesa, expondo-as a espionagem, roubo de dados e interrupções operacionais, por exemplo.
A expertise desses hackers é vasta e impressionante. O estudo do Google revela que eles possuem um conhecimento aprofundado em diversas áreas. Incluindo desenvolvimento web, criação de bots, sistemas de gerenciamento de conteúdo (CMS) e, principalmente, blockchain.
Projetos ligados à criptomoeda Solana e ao desenvolvimento de contratos inteligentes com Anchor/Rust foram citados como exemplos de seu know-how técnico. Para enganar seus empregadores, os criminosos virtuais criam referências de emprego falsas. Além de construir relacionamentos com recrutadores e até mesmo utilizam perfis falsos para reforçar sua credibilidade.
Cibercriminosos atuam como funcionários comuns
Finalmente, para despistar as autoridades globais e esconder sua origem, os hackers norte-coreanos empregam táticas como a utilização de nacionalidades falsas de outros países, incluindo Itália, Japão, EUA e Vietnã.
Eles também evitam ao máximo o uso de contas bancárias tradicionais, preferindo receber seus “salários” em criptomoedas, além de utilizarem plataformas como TransferWise e Payoneer, obscurecendo a origem e o destino dos fundos.
A falsificação de históricos de educação e trabalho, bem como a utilização de passaportes forjados, são outros indicativos do grande esforço por trás dessa complexa operação cibernética.
Enquanto o preço do Bitcoins hoje se mantém na casa dos US$ 86.900, a ameaça de hackers sofisticados, com atuação global e forte foco em criptomoedas, paira sobre o mercado digital.