O presidente do Grupo Bitcoin Banco (GBB), Claudio Oliveira, apresentou para a 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de Curitiba (PR), a ‘paper wallet’ com 7 mil bitcoins, cerca de R$385 milhões na cotação de hoje (19), conforme reportou o Livecoins.
A Juíza do caso, Mariana Gluszcynski Fowler Gusso, havia solicitado a realização de uma nova perícia no dia 12 de maio, conforme documento, dando prazo de três dias para o empresário Claudio Oliveira provar a existência das criptomoedas.
O comunicado da EXM Partners, administradora judicial do GBB, enviado à justiça, afirma que as criptomoedas foram apresentadas na sexta-feira (15), em uma reunião na sede da empresa.
No início do mês, um dos advogados das vítimas envolvidas no caso, sugeriu a prisão do presidente do GBB caso as criptomoedas não fossem apresentadas o mais rápido possível.
A EXM Partners, em seu relatório mensal de atividades, informou que a empresa havia sumido com 7 mil bitcoins sem dar explicações.
A perícia que verificou a existência dos 7 mil bitcoin ocorreu poucos dias depois da Polícia Civil do Paraná decidir arquivar o inquérito sobre as fraudes alegadas pelo Bitcoin Banco em 2019.
A conclusão do delegado responsável pelo caso, José Barreto de Macedo Júnior, afirma que a fraude foi uma estratégia para não pagar os clientes do grupo.
Em áudios divulgados recentemente, Claudio Oliveira questiona a imparcialidade do delegado e ameaça os portais de notícias, dizendo que “vai atacar um por um”.
O empresário afirmou que, se o inquérito realmente for encerrado criminalmente, “os vagabundos que lesaram a empresa vão responder na civil, porque eles estão na recuperação judicial e estão em qualquer lugar”.