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outubro 21, 2022 
3 min. 
A Interpol, a Organização Internacional de Polícia Criminal, anunciou o lançamento do que se afirma ser a primeira experiência de metaverso com foco na polícia em sua 90ª Assembleia Geral em Nova Délhi.
O objetivo desta experiência é ajudar na aplicação da lei em todo o mundo, permitindo que os membros da Interpol experimentem o metaverso de diferentes formas.
Isso, segundo Madan Oberoi, diretor executivo de tecnologia e inovação da Interpol, é fundamental para o futuro do policiamento em mundos virtuais.
Oberoi afirmou:
“O metaverso tem o potencial de transformar todos os aspectos de nossas vidas diárias com enormes implicações para a aplicação da lei. Mas para que a polícia entenda o metaverso, precisamos experimentá-lo.”
A Interpol está preocupada com os novos tipos de crimes que podem ser cometidos no metaverso, incluindo crimes contra crianças, roubo de dados, lavagem de dinheiro, fraude financeira, falsificação, ransomware, phishing e agressão.
Como esses crimes são cometidos de maneiras diferentes do mundo real, isso representa um desafio significativo para a organização.
O Fórum Econômico Mundial também expressou suas preocupações especificamente sobre a segurança dos jovens no metaverso, fazendo recomendações sobre como manter um ecossistema limpo.
Uma abordagem educacional
No entanto, há outra função que o metaverso da Interpol também pretende fornecer. A oportunidade de instruir policiais de todo o mundo a partir de um hub central.
Isso significa que as tarefas de treinamento remoto podem ser mais imersivas e envolventes para os alunos, de acordo com a instituição.
Durante uma demonstração ao vivo dessas possibilidades, a Interpol ministrou um curso sobre verificação de documentos de viagem e triagem de passageiros que transportou virtualmente os usuários para um aeroporto, a fim de tornar o treinamento mais realista.
Espera-se que o metaverso seja uma parte relevante do aprendizado remoto no futuro.
Uma pesquisa apresentada pela Ipsos em maio revelou que 66% dos entrevistados esperam que os aplicativos de aprendizado virtual com metaverso “mudem significativamente” a vida das pessoas nos próximos dez anos.
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