A Kraken anunciou que irá deslistar o Monero (XMR) para usuários da Europa. Assim, os clientes da Área Econômica Europeia (EEA) terão até 31 de outubro para negociar pares da altcoin de privacidade. Após essa data, a negociação e os depósitos do token serão interrompidos.
“Após uma análise cuidadosa e a exploração de todas as alternativas viáveis, concluímos que não temos escolha a não ser deslistar o Monero na Área Econômica Europeia devido às mudanças regulatórias”, declarou a equipe da exchange.
Além disso, os traders terão um prazo até o final de 2024 para retirar seus ativos em XMR. A partir de 31 de dezembro, todas as quantidades restantes de Monero serão automaticamente convertidas em bitcoin (BTC) com base nas taxas de mercado vigentes.
Essa conversão será redistribuída entre os detentores afetados no dia 6 de janeiro de 2025.
Notícia ruim?
Riccardo Spagni, fundador do Monero, reagiu à deslistagem com uma perspectiva otimista, apontando que essa decisão confirma a robustez da privacidade oferecida pela criptomoeda.
Em sua visão, a incapacidade de autoridades e investigadores de rastrear informações relevantes no Monero é um indicativo da eficiência do sistema de privacidade.
“A deslistagem da Kraken na Europa apenas comprova o que já sabemos: a Chainalysis e outras organizações não conseguem extrair informações suficientes da privacidade do Monero para que isso seja significativo”, afirmou Spagni em um tweet.
Além disso, ele sugeriu que os usuários de criptomoedas considerem a compra de Monero utilizando bitcoin em serviços não custodiantes.