A Guggenheim Partners pode investir em Bitcoin e outros ativos de criptomoeda por meio de seu mais recente fundo, denominado Guggenheim Active Allocation Fund.
Alguns arquivos junto à Securities and Exchange Commission (SEC) revelaram os planos da gigante de receber a exposição por meio de instrumentos derivativos liquidados em dinheiro.
No ano passado, a Guggenheim fez um pedido de aprovação da SEC para alocar até US$500 milhões em Bitcoin por meio de seu Fundo de Oportunidades Macro.
A grande organização tem se envolvido com a criptomoeda desde então, e mais informações dessa história vieram na terça-feira (01), de acordo com um novo registro na SEC.
Guggenheim e o Bitcoin lado a lado
O documento diz que a gigante de Wall Street entrou com um pedido de um novo estabelecimento chamado Guggenheim Active Allocation Fund. Ele operará como um fundo de investimento de gestão diversificado e fechado que “pode buscar exposição de investimento nas criptomoedas (notadamente, Bitcoin).”
A Guggenheim visa instrumentos derivativos liquidados em dinheiro, incluindo futuros negociados em bolsa. Esses produtos já estão disponíveis nos Estados Unidos por meio de bolsas regulamentadas na Chicago Mercantile Exchange (CME) e na CBOE Global Markets.
No entanto, o arquivo da Guggenheim delineou os riscos potenciais da alocação de fundos no mercado das criptomoedas. Isso inclui a falta de regulamentações claras, a percepção pública um tanto controversa, ameaças cibernéticas e a “possível cessação ou reversão na adoção e uso de criptomoedas e outros ativos digitais”.
“A criptomoeda é uma inovação tecnológica com um histórico limitado; é um ativo altamente especulativo, e futuras ações regulatórias ou políticas podem limitar, talvez de forma materialmente adversa, o valor do investimento indireto do Fundo em criptomoeda ”. – afirma o documento.
Anteriormente, o CIO da Guggenheim, Scott Minerd, exibia uma opinião altamente inconsistente sobre a cripto-mãe. Ele passou da previsão de um preço de até US$600.000 por moeda para a previsão de um futuro de queda, no qual o BTC retorna abaixo de US$20.000.
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