O Bitcoin, após um extendido mercado de alta, que elevou o preço do ativo dos US$10 mil em setembro para acima dos US$60 em abril, está se aproximando de um nível crítico, conhecido como ‘cruz da morte’, que pode provocar uma queda de cerca de 52% no preço.
A cruz da morte é consolidada a partir do momento em que a média móvel de 200 dias cai abaixo da de 50 dias no gráfico diário. Em todo o histórico da criptomoeda, este movimento no gráfico percebeu quedas acentuadas no preço.
Tanto no fim do bull market de 2013 quanto em 2017, este foi o sinal que consolidou o fim do mercado de alta. Conduto, esse indicador pode também aparecer em um mercado lateralizado, e ainda assim, consegue provocar perdas expressivas.
A queda provocada por esse indicador é precedida por um pico acentuado e uma forte queda, e a queda subsequente a esse cruzamento costuma ser proporcional à queda anterior já ocorrida.
Desse modo, o alvo da queda atual, caso ela ocorra, seria por volta dos US$18 mil, uma nova correção por volta dos 50%.
Um bom recomeço
Apesar de provocar uma queda dramática no preço do ativo, este movimento, após completa a correção, cria uma ótima oportunidade de compra e entrada de novos players, enxugando o FUD (medo, incerteza e dúvida) do mercado.
Se essa compra na baixa seria o suficiente para iniciar um novo ciclo de alta nos preços formando novas máximas é realmente difícil saber.
O modelo Stock-to-Flow (S2F) indica que o mercado de alta do Bitcoin ainda não acabou, com analistas afirmando que o modelo continua intacto. Mas só teremos certeza disso nos próximos meses.
Essa queda no Bitcoin certamente desencadearia um mar vermelho de correções na maioria das criptomoedas, já que o preço do BTC dita os movimentos do mercado de altcoins.
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