O controlador da moeda do governo dos EUA permitiu que os bancos do país oferecessem serviços de custódia de criptomoedas, e afirma que este fenômeno não pode ser ignorado.
De acordo com Brian Brooks, regulador bancário dos EUA, o “fenômeno das criptomoedas não pode ser ignorado”.
Segundo Brian, agora os pagamentos precisam acontecer virtualmente e instantaneamente, conforme reportou o Cryptopotato.
Ele enfatizou os problemas enfrentados pelos americanos para receberem seus pagamentos de cheques de estímulos.
De acordo com o controlador da moeda, esse é o momento em que as pessoas dependem muito mais do sistema bancário do que antes.
Com a crise econômica causada pelo novo coronavírus, os governos disponibilizaram auxílio emergencial para a população.
O governo dos EUA, por meio do programa de “proteção ao contracheque”, prometeu entregar os pagamentos de benefícios, mas todos eles ocorrem nos “trilhos bancários do século XIX”, afirma Brian.
“Muitas pessoas disseram que demorava dias e às vezes semanas para receber seus pagamentos. E minha visão de que precisamos chegar a um lugar onde os pagamentos possam ser transmitidos virtualmente instantaneamente, onde os erros possam ser eliminados”.
Para ele, existe tecnologia para ajudar no caso de pagamentos rápidos, como as criptomoedas e as fintechs.
Brian disse que o contrato bancário precisa incluir ‘tecnologias que já existem em outras partes do mundo’.
Ele comentou que os mercados são a força mais dominante do mundo e argumentou que seu trabalho como Controlador da Moeda é identificar inovações que possam resolver as ineficiências que atualmente afetam os pagamentos.
O fenômeno das criptomoedas não pode ser ignorado, segundo Brooks, especialmente em um mundo onde 50 milhões de cidadãos possuem criptomoedas e outros milhões fora dos EUA.
“Não uso criptomoeda, mas reconheço a realidade. Muitas pessoas têm essas coisas, e por boas razões. E precisamos ter certeza de que está acessível a eles da mesma maneira segura que eles podem receber o cheque em sua conta. Portanto, esse é o nosso papel, inovar a maneira como as pessoas consomem serviços financeiros no futuro”, finaliza Brooks.