Operação contra corrupção na saúde do RJ apreende R$370 mil em bitcoin

A Polícia Federal em operação contra a corrupção na saúde do Rio de Janeiro apreendeu R$370 mil bitcoin em compras relacionadas ao combate ao coronavírus.

A operação Exm foi desencadeada por uma investigação da Polícia Federal (PF) junto com o Ministério Público Federal (MPF) e Controladoria-Geral da União (CGU), conforme reportou o Cointelegraph.

Durante o desdobramento da operação, cerca de R$370 mil em bitcoins foram apreendidos pelas autoridades.

De acordo com a Polícia Federal, os bitcoins apreendidos podem estar relacionado com o esquema de superfaturamento e corrupção que vem sendo investigado pela justiça.

A PF investiga fraudes em licitações na área da saúde da prefeitura de Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

As irregularidades podem ter causado prejuízo de cerca de R$7 milhões aos cofres públicos, de acordo com a PF.

A suspeita de que as autoridades de Cabo Frio tenham aproveitado a pandemia do novo coronavírus para realizar compras emergenciais e sem licitações superfaturadas.

A sede da Secretaria Municipal da Saúde de Cabo Frio e o Hospital de Campanha da Unilagos, são alvos da operação Exm.

A operação iniciou antes da pandemia, quando A PF já apurava licitações e contratos supostamente fraudulentos na saúde da cidade.

“O planejamento inicial era a realização de operações após passada a pandemia, uma vez que o MPF vem se colocando a favor de medidas restritivas, inclusive, quando for o caso, do isolamento social. Mas verificou-se a necessidade da antecipação da ação”, disse o procurador da República Leandro Mitidieri.

Para apurar as denúncias além da secretaria da saúde e o hospital, foram cumpridos mandados também em São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro, Miracema, Nova Iguaçu e São João de Meriti, no estado do Rio, de Vila Velha, no Espírito Santo.

Além dos R$370 mil bitcoins, foram apreendidos também R$101 mil em espécie, 14 celulares, 10 HDs, 7 desktops, 10 notebooks, uma CPU e dois iPads.

Os matérias apreendidos vão ser analisados no laboratório de perícia técnica da Polícia Federal e os documentos serão examinados pelos auditores da CGU.

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