A Polícia Federal deflagrou a Operação Profeta no Rio de Janeiro. O esquema utilizava igrejas e um discurso religioso para atrair investidores para um suposto esquema envolvendo criptomoedas e o mercado forex (moeda estrangeira).
No entanto, o nome das instituições e dos envolvidos não foi revelado. A PF cumpriu um mandado de prisão preventiva e outros dez de busca e apreensão no Rio de Janeiro, Barueri, Salto, Guarulhos e Cajamar. Além disso, a justiça ordenou o bloqueio de R$ 262,7 milhões em ativos financeiros.
Esquema milionário
A investigação da PF foi iniciada após uma série de denúncias. Estima-se que o esquema financeiro tenha fraudado 10 mil pessoas, que teriam perdido cerca de R$ 260 milhões com os supostos investimentos.
Essa apreensão pode ser fundamental para que as vítimas sejam ressarcidas. Notavelmente, os valores eram enviados para fora do Brasil através de corretoras de criptomoedas.
Os envolvidos serão agora investigados por uma série de crimes financeiros, que incluem evasão de divisas, operação de instituição financeira sem autorização, apropriação indevida e outros.
Esquemas com criptomoedas
Ao longo dos anos, uma série de esquemas envolvendo empresas de criptomoedas surgiram no mercado. Estas empresas utilizam as criptomoedas como uma fachada para atrair investidores com altas promessas de retorno.
Para realizar o investimento em negócios de criptomoedas, é importante buscar por empresas devidamente reguladas. Ou mesmo, é possível obter exposição ao mercado de forma soberana.
A maioria dos investidores se concentra apenas em comprar e manter criptomoedas em carteiras próprias. Notavelmente, não há garantias de retornos nesta estratégia, visto que a cotação de criptomoedas como o bitcoin flutua com base nas negociações entre compradores e vendedores.