Presidente da Unick, Leidimar Lopes e seus funcionários foram presos pela Polícia Federal

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O presidente da Unick e alguns de seus funcionários estão entre os presos pela operação Lamanai, a prisão ocorreu nesta quinta-feira (17) pela manhã, para cumprir 10 mandados de prisão e 65 ordens de busca e apreensão.

O Delegado Aldronei Rodrigues, durante a coletiva de imprensa da Polícia Federal, confirmou a prisão de Leidimar Lopes, o presidente da Unick; Danter Silva, o diretor de marketing e Fernando Lusvarghi, responsável pelo jurídico e dono da S.A Capital (suposta  empresa garantidora da Unick Forex).

Segundo a coletiva, a prisão ocorreu por volta das 6h, antes de começarem a trabalhar.

O presidente da Unick, Leidimar Lopes, era responsável por uma outra pirâmide financeira, conhecida como Phoner, que possui o mesmo CNPJ da Unick.

Atuando desde 2013, com esquema de pirâmide financeira dizendo que o trabalho era marketing multinível, o qual aqui no Brasil é permitido. A Phoner ficou conhecida pelo chamado ‘golpe da mangueira’.

No ‘golpe da mangueira’ a empresa vendia a ideia de que as pessoas iriam ficar ricas poupando combustível com uma mangueira e um cartão de PVC, mas na verdade eles vendiam cotas de investimento.

A Phoner passou a ser chamada por “Fantasy Brasil LTDA-EPP” e estava no nome de Gislaine Gonçalves e de Alberi Pinheiro, a esposa e pai de Leidimar eram sócios-administradores da empresa.

Unick era apenas o nome fantasia da empresa de pequeno porte do pai de Lidimar, antes de se tornar razão social da Phoner.

O domínio “phoner.com.br” estava registrado no nome de Israel Nogueira, que também foi preso na operação. Nogueira era responsável pela elaboração do plano estratégico mercadológico da Unick.

Danter Silva também estava ligado a outras pirâmides financeiras, era o responsável pelo marketing da empresa e por comunicar aos clientes a atual situação da Unick.

Dante era responsável por captar clientes para a D9, clube de empreendedores, que atuava como modelo de pirâmide financeira, a empresa D9 trouxe um prejuízo de R$ 200 milhões aos investidores do Brasil e do exterior, declarou a Polícia Civil de Sapiranga.

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