O cofundador da Ethereum, Vitalik Buterin, listou vários problemas que precisam ser resolvidos para corrigir a questão da centralização no blockchain líder de contratos inteligentes.
Durante o Korea Blockchain Week (KBW), Buterin revelou que a centralização dos nós é um dos principais problemas da rede. Ele recomendou que o desafio fosse resolvido reduzindo o custo de operação de nós e tornando essa atividade menos difícil.
Dados das estatísticas da rede principal Ethereum mostram que a maioria dos nós da rede são executados por meio de entidades centralizadas, cerca de 60% gerenciados pela Amazon Web Services (AWS) e 6% administrados pelo Google Cloud. Isso significa que a AWS executa 1.810 nós dos 5.901 nós ativos do Ethereum, enquanto o Google Cloud gerencia 186.
Alguns especialistas do setor também alertaram que o fundador da Amazon, Jeff Bezos, poderia encerrar aplicativos descentralizados baseados em Ethereum simplesmente desligando a AWS.
Falando no evento KBW, Buterin disse que o problema de centralização de nós é uma “grande peça do quebra-cabeça” para garantir que o Ethereum permaneça descentralizado no longo prazo. Ele explicou que a apatridia é uma tecnologia essencial para facilitar a operação de nós pelas pessoas.
“Hoje, são necessários centenas de gigabytes de dados para executar um nó. Com clientes sem estado, você pode executar um nó basicamente em zero. No longo prazo, há um plano para manter nós Ethereum totalmente verificados, onde você poderia literalmente executá-los em seu telefone”, disse Buterin.
Buterin delineou outras medidas que podem ser tomadas para melhorar a descentralização do Ethereum, incluindo facilitar a documentação, eliminar barreiras ao staking distribuído e tornar o staking mais seguro e conveniente.
Entretanto, o programador afirmou que alcançar níveis mais elevados de escalabilidade é atualmente a preocupação mais latente para a rede Ethereum.