Processo aponta funcionários do Bradesco como autores de golpe com bitcoin em SP

Três funcionários do Bradesco são apontados como autores de golpe com Bitcoin em processo na justiça em São Paulo, conforme reportou o Livecoins.

Uma investidora em 2018, efetuou um aporte de R$12 mil em um negócio, a convite de um “especialista” no mercado financeiro.  

Contudo, o “especialista” em Bitcoin contava com a ajuda de três funcionários do Bradesco para atuar.

A investidora, apenas confio no negócio, pois se tratava de pessoas que trabalhavam no mercado financeiro.

Segundo o processo, o investimento de R$12 mil, foi realizado em três parceladas, sendo depositadas na conta da Caixa Econômica Federal em nome do acusado. 

Entretanto, após os aportes, a investidora não conseguiu mais contato com os administradores do negócio.

“Os três, de qualificações desconhecidas, operadores do mercado financeiro e funcionários do Banco Bradesco S/A, constituíram uma sociedade de fato, com o intuito de formarem um grupo de aplicação na criptomoeda bitcoin”, segundo processo.

Após um ano sem conseguir reaver o valor investido e sem conseguir comprovante das aplicações com os “especialistas”. A cliente passou a procurar a justiça. 

Um dos réus do processo foi identificado como Bruno Medeiros da Silva, que não forneceu nenhum comprovante para a investidora, muito menos chave de segurança ou “endereço público da referida conta para que a requerente pudesse acompanhar suas aplicações”.

A investidora passou a pedir ajuda de outro funcionário do Bradesco que fazia parte do golpe com Bitcoin. Anderson Max negou qualquer participação na administração dos valores.

“Quase um ano após os referidos depósitos, e vários meses sem dar resposta à autoria, o réu emitiu um último comunicado ao grupo dizendo que estava encerrando as atividades do grupo de aplicações e que seus investidores, inclusive a autora do processo, teriam perdido todo seu dinheiro investido. O valor investido, nos tempos atuais, seria de R$14.608,52”, declara o processo. 

O Juiz que cuidou do caso, deu a Bruno 15 dias para enviar os relatórios das operações realizadas, que acarretaram perda do dinheiro da investidora de bitcoin. 

O processo n.º 1028033-29.2019.8.26.0224, foi encaminhado para Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para apuração de eventual responsabilidade. 

Já que o réu pode ter captado dinheiro de terceiro para investimentos sem algum tipo de autorização. 

A criação de grupos em redes sociais prometendo rendimentos altos com Bitcoin se tornou popular. Contudo, em alguns casos, deve desconfiar de promessas com rendimentos altos.

 

Disclaimer
As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

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