Mais de um milhão de argentinos compraram criptomoedas nos últimos meses, e um padrão foi identificado entre eles em termos de preferências. Um meio de comunicação local revelou que a maioria dos investidores estão apostando em Bitcoin, Ethereum e Stablecoins.
As apostas dos argentinos em DAI, USDC e USDT
De acordo com Ámbito, o boom atual do mercado levou a Argentina a procurar outras moedas virtuais em vez de Bitcoin (BTC).
Na verdade, os dados apontam que a maioria dos argentinos também compra stablecoins indexados ao USD, como Dai (DAI), moeda em USD (USDC) e Tether (USDT).
Portanto, a medida que o número de usuários vindos da Argentina continua aumentando, bolsas como a Ripio passam a crescer e chamar a atenção do mercado. Seu diretor, Juan José Méndez, comentou o assunto:
“A pandemia acelerou a adoção das exchanges. Hoje temos 1 milhão de usuários na Argentina, quando no início de 2020 tínhamos 400 mil, e é um número que cresce mês a mês.”
O interesse em Ethereum também está aumentando
O relatório também destaca que a preferência por criptomoedas na Argentina começou a ganhar impulso em 2019. Isso, devido ao limite de compra do dólar norte-americano imposto no país.
Assim, os usuários perceberam esses tokens como uma forma mais eficaz de converter seus pesos argentinos em dólares, garantindo-os, por sua vez, em formato de ativos digitais.
Mas o BTC não é a criptomoeda principal cujo interesse aumentou na Argentina. Marcelo Cavazzoli, CEO e cofundador da exchange argentina Lemon Cash, destacou que a Ethereum (ETH) tem forte participação nos números da adoção:
“Os Stablecoins são um portal ideal porque não estão sujeitos à volatilidade do mercado. Isso dá segurança aos usuários. Por sua vez, já são o primeiro passo para mudar para outras moedas, e percebemos que o Bitcoin e Ethereum se posicionam cada vez mais como duas criptos para guardar valor, além de suas possibilidades de investimento.”
Por fim, vale destacar que existem, atualmente, 20 bolsas de criptomoedas operando legalmente no país sul-americano.
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