Brad Garlinghouse, CEO da Ripple (XR), têm buscado novas estratégias para expandir os casos de uso da tecnologia e disse que ela será como a Amazon das criptomoedas.
Nos últimos cinco anos, a Ripple focou em pagamentos internacionais em parceria com bancos nos últimos cinco anos, além de obter sucesso com soluções de software para entidades financeiras e financiou startups de blockchain e criptomoedas.
Mas parece ser hora de diversificar, e a empresa decidiu deixar de “escrever cheques para escrever códigos”, segundo o chefe de desenvolvimento da Ripple, Ethan Bear, em publicação do Financial Times.
Segundo a matéria, a emissora da XRP está trabalhando em ferramentas de desenvolvedor para ajudar na criação de aplicativos baseados em blockchain que exploram novos casos de uso da rede.
Amazon das criptomoedas
De acordo com o CEO da Ripple, as pessoas logo verão que a Ripple é como a Amazon das criptomoedas.
Lançada em 1994, a companhia trilionária de comércio eletrônico foi fundada por Jeff Bezos – o homem mais rico do mundo atualmente, com uma fortuna estimada em US$ 178 bilhões, segundo a Bloomberg.
Garlinghouse demonstrou confiança no futuro da Ripple:
“A Amazon começou como livraria e vendia apenas livros. Acontece que começamos com os pagamentos. Daqui a dois anos, você descobrirá que a Ripple está para os pagamentos como a Amazon estava para os livros”, declarou.
Ripple no Brasil
Em 2020, a Ripple tem se reunido com o Banco Central do Brasil para discutir sobre a regulação do mercado e a modernização do sistema financeiro nacional por meio da blockchain.
O território brasileiro representa 30% das operações globais da empresa que conta com tecnologia voltada para o processamento de pagamentos e envio de remessas entre países.
Além de já ter expressado sua intenção de construir um corredor de pagamentos no Brasil, a empresa possui parceria com instituições financeiras em território nacional, como Santander, Bradesco, Rendimento e outros, para envio de dinheiro para o exterior.