Conforme observado, o mercado de criptomoedas teve um excelente desempenho em 2021. Esse movimento não ficou distante da luz dos reguladores. Olhando para a principal potência do mundo, Estados Unidos, vemos que há um forte interesse do Congresso em regular esse setor.
A senadora americana Cynthia Lummis, grande defensora do bitcoin, pretende trazer uma luz para o mercado no próximo ano. Lummis apontou que apresentará um projeto abrangente de criptomoedas em 2022.
De acordo com a senadora, o projeto virá com o intuito de fornecer clareza regulatória sobre stablecoins. O projeto também visa orientar os reguladores sobre quais criptomoedas pertencem a diferentes classes de ativos.
Lummis acredita que uma clareza sobre o mercado blockchain pode trazer proteção aos usuários de criptoativos.
A senadora também propôs a criação de uma organização sob a jurisdição conjunta da SEC e da CFTC. Lummis pediu apoio aos eleitores americanos para que procurassem seus senadores para apoiar o projeto.
De fato, esse será um grande passo para o mercado de criptomoedas nos Estados Unidos. Afinal, é a primeira vez que o Congresso cria regras amplas para o setor. Será interessante acompanhar esse movimento, pois o Senado dos EUA é bem dividido sobre como tratar as moedas digitais.
Quais são as expectativas para esse projeto de lei?
Lummis é uma senadora que tem um olhar positivo para o bitcoin. Só para exemplificar, há oito anos, comprou 5 bitcoins a US$300 e ainda os mantém em sua carteira sem planos de realizar qualquer lucro.
A senadora também vê o ativo digital como um bom plano de aposentadoria. Ela acredita que as ações de impressão de dinheiro do FED irão a cada dia desvalorizar mais o dólar americano.
Sendo assim, podemos esperar uma proposta regulatória que não afetará de forma negativa o bitcoin e as altcoins. O que realmente pode ser um desafio é fazer com que o projeto chegue ao Senado.
Qualquer legislação apresentada ao Congresso precisa do apoio de pelo menos 60 legisladores para ser colocada em votação. Lummis pertence ao Partido Republicano e os democratas estão controlando 50 das 100 cadeiras no Senado.
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