A stablecoin brasileira lastreada em reais, Brazilian Digital Token (BRZ), é a stablecoin mais negociada no Brasil, segundo dados divulgados em maio.
Desenvolvida pela startup Transfero Swiss, cerca de R$508.879.190,27 em BRZ foram negociados entre agosto de 2019 e fevereiro de 2020, conforme reportou o Cointelegraph.
O BRZ, em número de negociação, ficou acima da segunda principal criptomoeda do mercado global, a Ethereum (ETH).
Stablecoins são criptomoedas ou tokens digitais atrelados a moedas fiduciárias, e a ideia principal é que seu valor se mantenha o mais estável possível.
Uma stablecoin mais popular ainda é o Tether (USDT), token apoiado em dólar, com R$4.004.202.285,72 em negociações no mesmo período que a BRZ.
Outra criptomoeda brasileira que cresce cada vez mais é a CryptoBRL (cBRL), negociada na exchange Bitpreço e no Alterbank, uma fintech onde é possível ter saldo em Bitcoin (BTC).
Em agosto, foram contabilizadas mais de 800 transações de cBRL contra cerca de 350 BRZ, a segunda coloca no mês, com dados da EtherScan.
O crescimento da cBRL é verificado também no volume transacionado. A blockchain Ethereum observou um aumento de quase 11 vezes.
Em julho, foram transacionados R$6,7 milhões equivalentes pela cBRL. Em agosto, o valor transacionado foi de R$71,1 milhões de cBRL.
Contudo, a moeda mais transacionada em volume continua sendo o BRZ, com R$187,2 milhões no mês de agosto.
Além do BRZ e cBRL, as maiores stablecoins negociadas, existem outros tokens lastreados em Reais, como o RAS e a RealT.
A criptomoeda Real Asset Service (RAS), possui o preço fixo de R$1, para cada 1 RAS em circulação há R$1 disponível. Já a RealT é considerada uma “versão melhorada da BRL”.