A Circle informou recentemente que o volume global de liquidação de stablecoins atingiu US$ 7 trilhões no ano passado, quase metade dos US$ 14 trilhões liquidados pelas potências financeiras Visa e Mastercard.
Isto marca uma mudança em direção às moedas digitais, especialmente na América Latina, onde se tornaram parte das transações diárias.
A América Latina, em particular, está na vanguarda desta revolução com a sua rápida adoção e integração de moedas digitais nas atividades financeiras diárias.
De acordo com uma pesquisa da Mastercard, 51% dos consumidores nesta região usaram moedas digitais para compras.
Desde o lançamento do USDC, em 2018, a Circle viu a sua adoção disparar, destacando o potencial e a crescente aceitação das stablecoins no setor financeiro.
O setor fintech da América Latina está integrando rapidamente o USDC com os principais players da região para melhorar os seus serviços financeiros.
O Mercado Livre, a maior plataforma de comércio eletrônico da região, agora oferece dólares digitais por meio do USDC, valorizado por sua transparência e interoperabilidade. A Airtm também colaborou com o governo venezuelano e os EUA para usar o USDC para contornar barreiras políticas, demonstrando o potencial da moeda na ajuda humanitária.
A fintech argentina Lemon permite que quase dois milhões de clientes acessem e façam transações com USDC e moedas locais de forma integrada. A Ripio, na vanguarda da adoção de criptomoedas na região, introduziu o cashback em USDC em seus cartões, normalizando ainda mais a moeda digital nas transações diárias.