A proposta recentemente apresentada pelos reguladores sugere que stablecoins devem seguir as mesmas políticas que as versões mais tradicionais de serviços de pagamento que utilizam apenas moedas fiduciárias, relata a Reuters.
Anteriormente, grandes empresas como o Facebook enfrentavam uma enorme barreira de regulamentação ao tentar lançar seu próprio stablecoin que teria sido usado para pagamentos dentro do ecossistema do FB.
Os reguladores de segurança da IOSCO e o Bank for International Settlements declararam que as regras que estão sendo aplicadas atualmente a serviços de pagamento tradicionais como o PayPal e devem ser aplicadas a stablecoins como o Tether, que estão sendo usados principalmente como uma ponte entre criptomoedas e ativos tradicionais.
Proposta sobre stablecoins ainda deve ser discutida pelo público
A proposta ainda precisa ser discutida pelo público antes de ser finalizada no próximo ano. A nova política provavelmente criará o mesmo conjunto de regras que estão sendo aplicadas ao serviço de pagamento mencionado.
As regras significarão que a empresa emissora de um stablecoin terá que atuar como uma pessoa jurídica.
Os Stablecoins enfrentaram um crescimento maciço durante a pandemia, quando os investidores começaram a procurar mais maneiras de diversificar suas carteiras financeiras e entrar no setor em rápido crescimento.
O maior stablecoin do mercado, o Tether, atingiu a capitalização de US$68 bilhões no ano de 2021, tendo menos da metade dessa quantia apenas um ano atrás. De acordo com o CoinMarketCap, vários stablecoins como USD Coin ou Paxos enfrentaram um crescimento massivo de bilhões de unidades em termos de meses.
O presidente da IOSCO, Ashley Ian Alder, está ansioso para criar uma estrutura legal organizada para moedas digitais que levará ao desenvolvimento de padrões de orientação claros e práticos.