A chegada do Ethereum 2.0 está mais próxima do que se imagina. No início de julho acompanhamos a rede de testes Sepoila realizar a fusão com êxito.
Ainda neste mês, vimos a rede Ropsten executar uma migração bem sucedida para o PoS. Agora, portanto, é a vez da rede de testes Goerli se fundir com Prater, sua “Beacon Chain”.
Vale destacar que a Beacon chain principal é a versão Proof of Stake do Ethereum. A mesma vem sendo operada paralelamente a atual versão Proof of Work (ou PoW) do Ethereum desde dezembro de 2020.
Portanto, de acordo com os desenvolvedores, este será o teste final a ser realizado antes da tão aguardada transição do Ethereum ao novo sistema.
Com isso, esta última fase de testes está prevista para acontecer entre 6 e 12 de agosto.
O que veremos depois no Ethereum?
Caso este último teste de rede ocorra com sucesso, os desenvolvedores esperam que a implementação da fusão ocorra no dia 19 de setembro.
A migração deixará para trás o modelo PoW da rede, sistema no qual os ethers (ETH) são criados através da mineração.
Assim, entrará em cena o processo de stalking, onde mais ou menos 32 ETH será a quantia necessária mantida em stake para que os holders criem mais criptomoedas.
A Ethereum Foundation afirmou que o modelo PoS tornará a rede 99% mais eficiente em termos de energia.
Isso é considerável, pois a prática do staking fará o bloqueio de grande parte dos ETH já em circulação atualmente.
Inclusive, alguns investidores acreditam que a fusão tornará a moeda deflacionária, proporcionando uma oferta menor, enquanto a demanda continuará a mesma ou aumentará.
Falando nisso, muitos analistas acreditam que este fator foi um dos grandes responsáveis pelo aumento de mais de 60% no valor do Ethereum no último mês.
Vale destacar que a margem de alta neste mês de julho ultrapassou a do BTC que viu apenas um pouco mais de 20% de alta.
No momento da escrita deste artigo, ETH está sendo comercializado por US$ 1.696.
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