A ChainAnalysis, a maior plataforma de análise de dados em blockchain do mundo, recentemente lançou o Chainalysis Global Crypto Adoption Index, relatório anual que apresenta o ranking de adoção das criptomoedas no mundo. Venezuela, Argentina e Brasil lideram a adoção na América Latina.
A metodologia do cálculo de adoção se baseia em uma série de fatores, como volume negociado em cada país, adoção de plataformas p2p, adoção do varejo, além de outras métricas que podem ser visualizadas no relatório.
Do ano passado para cá, a empresa estimou que a adoção global dos cripto-ativos cresceu cerca de 880%. Em 2021, Vietnã, Índia e Paquistão aparecem, respectivamente, nas três primeiras colocações. Em contraste, Ucrânia, Rússia e Venezuela lideraram o ranking de 2020.
Moedas fracas e a América Latina
Um dos pontos que muito provavelmente impulsionou a adoção das criptomoedas na Venezuela, Argentina e Brasil é a situação das moedas locais dos países. A Venezuela vive o problema da hiperinflação já há alguns anos, com os preços de produtos perdendo completamente as proporções com o passar do tempo.
Somente em 2020, a inflação Argentina ficou acima dos 36%. Já o Brasil teve uma das moedas mais desvalorizadas no último ano, perdendo apenas para países que sofrem com inflação crônica.
Neste sentido, o Bitcoin e as criptomoedas significam uma alternativa ao dinheiro emitido por governos e ao sistema financeiro tradicional, mantido, vigiado e taxado por entidades centralizadas.
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