Vitalik Buterin, co-criador do blockchain Ethereum, rebateu de forma veemente uma crítica à sua rede neste final de semana.
A reação do programador aconteceu logo após o ataque de um bilionário investidor maximalista do Bitcoin (BTC).
A postagem provocativa do seguidor e a resposta vigorosa de Buterin, aconteceram neste sábado (30), na rede social Twitter.
Michael Saylor, CEO da empresa MicroStrategy, quando questionado em uma entrevista sobre o Ethereum, afirmou que é uma solução antiética, que viola os valores mobiliários.
Segundo Saylor, o Ethereum é um ativo semelhante a uma ação ou investimento, mas não pode ser considerado uma commodity.
O CEO argumentou que a necessidade de atualizações em uma rede conduzida por uma entidade representa um indicador de que a ETH é um título de valor mobiliário.
Ao visualizar o comentário do bilionário, o criador da segunda maior moeda digital do mercado, Vitalik Buterin, foi rápido em responde-lo:
“Por que os maximalistas continuam escolhendo heróis que acabam sendo palhaços totais?”
Maximalistas do Bitcoin
Um maximalista de Bitcoin é uma pessoa que investe apenas neste ativo.
No geral, um maximalista acredita que o Bitcoin é a única criptomoeda digna de importância no mercado.
Assim, ele olha com desconfiança para o universo altcoin e acredita que as mesmas são distrações ou até mesmo golpes.
O maximalista do Bitcoin, enfim, é aquela pessoa que não acredita que realmente exista um mercado de criptomoedas.
Nesse sentido, Michael Saylor se encaixa perfeitamente no rótulo, sempre enaltecendo o BTC e criticando outras moedas digitais.
A princípio, a MicroStrategy é a empresa privada que mais têm Bitcoins no seu caixa no mundo.
Segundo a SEC, que é a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a MicroStrategy e suas subsidiárias têm, atualmente, 129.699 BTC.
Atualmente, o preço médio de compra do Bitcoin presente nas reservas da companhia é de US$ 30.664 por BTC, incluindo taxas e despesas.
Leia mais: São Paulo contrata jogador argentino com stablecoin