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O cerco fechou: Acusada de pirâmide, Binary Bit é investigada por 3 Ministérios no Brasil

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A Binary Bit, empresa de criptomoedas acusada de pirâmide financeira que pode ter dado um golpe de R$ 80 milhões, está sendo investigada por três Ministérios brasileiros. São eles: Ministério Público de São Paulo, Ministério Público da Bahia, e Ministério Público Federal.

O negócio controlado por Ricardo Toro, Marcos Monteiro e Israel Soares, prometia rendimentos irreais de 300% e já foi apontado pelo órgão regulador do mercado de valores mobiliários, CVM, como possível pirâmide financeira.

Segundo o Cointelegraph, além de investigar a Binary Bit por crimes contra a economia popular por meio de pirâmide, as divisões estaduais do Ministério Público também estão investigando uma série de supostos crimes praticados pelos operadores da empresa.

Com os saques bloqueados para mais da metade de seus 50.000 clientes desde outubro deste ano, Ricardo Toro já teve o condomínio onde mora cercado por clientes furiosos com a falta de pagamento. O empresário também é investigado por ligação com outros esquemas.

De acordo com Paulo Marco Ferreira Lima, um dos procuradores de Justiça responsáveis pela investigação contra a Binary Bit, o negócio pode ter gerado prejuízo de R$ 80 milhões.

No mês passado, Marcos Monteiro publicou um vídeo no Instagram onde afirma que uma quadrilha invadiu sua casa e o ameaçou de morte, além de supostamente ter sido sequestrado e roubado pelo grupo que, segundo ele, teria sido mandado por um dos sócios da empresa.

A situação está tão complicada para a empresa, que um cliente teria chegado a oferecer uma recompensa de US$ 15.000 (cerca de R$ 62.000) por informações sobre o presidente da suposta pirâmide.

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