O Ethereum conseguiu se consolidar como o principal blockchain do mercado. Sua rede de contratos inteligentes atrai os grandes investidores e desenvolvedores das finanças descentralizadas e dos tokens não fungíveis. Mas isso não quer dizer que a altcoin de segunda geração não enfrente problemas. Suas transações são lentas e possuem altas taxas. Sendo assim, a terceira geração de blockchain chegou para resolver esses problemas e uma dessas blockchains poderosas é a Terra (LUNA).
Terra passou por um grande crescimento em 2021. Só para exemplificar, a altcoin abandonou a marca de US$0.63 para chegar a US$87,97, no momento da escrita do artigo. Ou seja, um crescimento de quase 13.000%. Será que em 2022 a altcoin ainda terá forças para continuar subindo? O que podemos esperar para o próximo ano? Antes dessa análise, vamos entender:
O que é a Terra (LUNA)?
Em suma, Terra é um protocolo de blockchain que nasceu com o intuito de criar stablecoins algorítmicas. Essas stablecoins são atrelados a várias moedas fiduciárias e que possuem uma infraestrutura de finanças descentralizadas. A rede é construída usando o kit de desenvolvimento da plataforma Cosmos. Seu token, LUNA, é usado para emitir ativos estáveis, para pagamentos de taxas e para participação de votos de governança.
DeFi motivou o crescimento da Terra em 2021
De fato, o setor das finanças descentralizadas foi o grande impulsionador do ativo digital. Ao notar uma rede escalável, diversos investidores decidiram apostar na altcoin. Só para exemplificar, a Terra conseguiu ultrapassar a Binance Smart Chain (BCS) em valores bloqueados no DeFi. Enquanto a BSC conta com US$16.6 bilhões bloqueados, a concorrente do ETH mostra um valor de US$18.6 bilhões, de acordo com os dados do DeFi Llama.
2022 pode ser o ano da Terra
LUNA não foi a única altcoin de camada 1 a decolar em 2021. Avalanche e Polygon, por exemplo, mostram um crescimento impressionante. Isso prova que o mercado blockchain está dando valor a ativos digitais dessa modalidade e a Terra é a grande estrela desse cenário.
Segundo o analista Michel Van de Poppe, se estivermos saindo de um mercado de baixa, podemos esperar que, no próximo ano, o ativo digital chegue a marca de US$200. O analista utilizou como base dessa análise uma extensão de Fibonacci. Além disso, vimos espaço para queimas de moedas esse ano. Se isso acontecer em 2022, poderemos desfrutar de outro fenômeno de subida.
Esse conteúdo é informativo e não uma dica de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e precisa da sua atenção e estudo antes de tomar qualquer decisão de alocação de recursos.