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Os governos estão encurralados em um espiral de dívidas e inflação

Os governos estão encurralados em um espiral de dívidas e inflação

Os governos em todo mundo estão encurralados em uma espiral de dívidas e inflação. As consequências de pelo menos 1 século de irresponsabilidades fiscais e enfraquecimento da moeda estão agora chegando a seu limite.

Após o fim da primeira guerra mundial, boa parte dos países já haviam rompido com o lastro fixo do ouro, como forma para financiar os gastos com a guerra.

Ao fim da segunda guerra, os 44 países que compunham as nações aliadas, estabeleceram o acordo de Bretton Woods, que firmou o dólar americano como a moeda de reserva mundial. Isso ocorreu pois aquela altura, a moeda dos Estados Unidos era a única que supostamente ainda mantinha a sua paridade com o metal precioso.

De maneira geral, a moeda de reserva mundial daquela época era ainda o ouro, pois era isso que suportava o valor do dólar americano. A paridade na época era de US$35 a onça, que podiam ser facilmente convertidos em casas especializadas.

O fim do Padrão Ouro

O presidente Nixon foi o responsável por romper unilateralmente o Acordo de Bretton Woods, eliminando a paridade do dólar americano com o metal precioso. Isso ocorreu após uma série de desconfianças de que o governo estava emitindo mais moeda do que as suas reservas justificavam.

A partir daí, estava formado as bases para o sistema fiduciário, que viria a causar o empobrecimento em massa em todo o mundo, ao passo que aumentava expressivamente o poder dos governos. Acha que eu estou exagerando? Então acesse o site WTF Happened In 1971?.

Governos encurralados

Agora, após 1 século de irresponsabilidades fiscais, todo o mundo, incluindo países desenvolvidos, estão chegando a um beco sem saída. De um lado temos:

  1. Dívidas ultrapassando 100% do PIB
  2. Juros artificiais historicamente baixos.
  3. Muita liquidez monetária já provocando inflação

Neste cenário, aumentar as taxas de juros para diminuir a inflação vai tornar impossível a maioria dos estados arcar com os custos da máquina pública, que possui uma enorme resistência para diminuir de tamanho.

Caso eles mantenham as suas políticas extraordinárias, veremos inevitavelmente uma inflação mais alta, além também de uma maior dificuldade dos governos de se financiarem, rolando as dívidas para as futuras gerações.

Este cenário parece só mais um ano corriqueiro em qualquer país de terceiro mundo, como Brasil, Argentina ou Venezuela. Mas a questão aqui é que isso está ocorrendo em escala global, dos EUA à China, em todas as moedas, incluindo o dólar americano.

Isto não seria um problema para os governos no passado, mas agora é. Agora as pessoas podem se proteger com o Bitcoin, o dinheiro mais forte criado pela humanidade, o ouro do século XXI.

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