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Ou o Bitcoin vai dar muito certo, ou vai a zero, previa Satoshi Nakamoto 12 anos atrás

Satoshi Nakamoto - Bitcoin

Há cerca de 12 anos, Satoshi Nakamoto, o anônimo criador do Bitcoin (BTC), lançava a sua invenção para o mundo. Já nos primeiros dias e meses que se seguiram à criação da rede, houveram muitas discussões sobre o futuro do protocolo.

Nas publicações que ocorreram principalmente no Forum Bitcointalk e em grupos públicos de discussão, os primeiros entusiastas do Bitcoin comentaram e fizeram previsões sobre o futuro da rede.

Algumas dessas especulações ou previsões certamente ficaram marcadas na história do Bitcoin. 

Por exemplo, Hal Finney, a primeira pessoa a realizar uma transação com Satoshi Nakamoto, afirmava que o bitcoin já poderia ser considerado o melhor ativo de reserva já criado ou descoberto pela humanidade.

Como consequência, o cripto-ativo provavelmente poderia ser usado por governos e instituições financeiras para lastrear moedas e outros ativos, semelhante ao ouro, mas com propriedades ainda superiores.

Como consequência, Finney previu que a capitalização de mercado da rede Bitcoin poderia chegar a US$ 100 trilhões de dólares com o crescimento do protocolo, um valor que era inimaginável para muitos naquela época.

Recentemente, o bitcoin alcançou a marca de 1 trilhão de dólares americanos em capitalização, cerca de 10% do valor do ouro, mas ainda assim, 100x menos do que a previsão de Finney.

Previsão de Satoshi Nakamoto

Uma curiosa previsão de Satoshi Nakamoto chamou a atenção de muitos na comunidade, que afirmava não haveria meio termo para o Bitcoin, ou ele teria muito valor e seria um ativo financeiro dominante, ou a rede desapareceria.

“Tenho certeza de que em 20 anos haverá um volume de transações muito grande ou nenhum volume.” – Satoshi Nakamoto.

As falas de Satoshi muito provavelmente se referem às propriedades monetárias do bitcoin.

Enquanto moeda, muito do seu valor é atribuído à quantidade de pessoas e instituições dispostas a poupar e transacionar valores com aquele ativo.

Quanto mais pessoas, mais liquidez e maior facilidade para se fazer negócios, eventualmente, este efeito de rede se retroalimenta atraindo cada vez mais e recursos para o protocolo.

Por sua vez, uma moeda que acaba não sendo utilizada por muitas pessoas, caso não seja um ativo com valor intrínseco, como sal –que já foi utilizado como dinheiro–, tende a colapsar, visto que não terá utilidade alguma.

Cerca de 13 anos após a criação do Bitcoin, a rede já movimenta dezenas de bilhões de dólares em valor diariamente.

Provavelmente, estamos mais próximos de uma hiperbitconização, do que de um colapso da maior rede monetária descentralizada do mundo. 

Qual sua opinião? Deixe na seção de comentários abaixo.

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