Um novo pool de mineração de Bitcoin com lançamento previsto para 2023 visa fornecer uma alternativa ecológica à pegada de carbono da indústria, usando compensações para reduzir seu impacto ambiental e recompensar os mineradores que usam energia renovável.
A Pega Pool, que deve ser lançada no primeiro trimestre de 2023, está abrindo sua oferta para clientes de mineração de Bitcoin, independentemente do uso de energia renovável.
No entanto, a empresa recompensará os clientes que usam energia renovável com uma redução de 50% em suas taxas de pool, de 2% para 1%.
Além disso, uma parte das taxas dos clientes que usam energia não renovável será alocada para esquemas de compensação de carbono que plantam árvores para reduzir o impacto ambiental das atividades.
Entre 2020 e 2021, a intensidade média de emissão de carbono da mineração de Bitcoin aumentou de (491,24 gCO2e/kWh) para (531,81 gCO2e/kWh).
O consumo de energia e o impacto ambiental do Bitcoin resultaram em uma reação global de países e empresas.
Em maio de 2021, a Tesla abandonou os planos de aceitar o pagamento de seus produtos em Bitcoin, com o CEO Elon Musk destacando sua preocupação com o “uso crescente de combustíveis fósseis para mineração de Bitcoin”.
No mês seguinte, a China reprimiu a mineração de Bitcoin, citando seu compromisso com a “neutralidade do carbono” na Assembleia Geral das Nações Unidas em 2020.
Isso serviu para aumentar a conscientização e a aceitação da mineração sustentável de Bitcoin, com alguns defensores argumentando que o Bitcoin poderia realmente ajudar a acelerar a transição para energias renováveis.
Com o mercado de criptomoedas enfrentando uma queda prolongada, os mineradores de Bitcoin estão sentindo o aperto em suas margens de lucro, já que a dificuldade de mineração aumentou e o preço da criptomoeda despencou.
Embora os únicos clientes atualmente minerando com o Pega Pool sejam sua empresa irmã Pega Mining, ele já é o 13º maior pool do mundo em taxa de hash, de acordo com o BTC.com.