Na última semana, o bitcoin (BTC) saiu de US$ 65.000 para se situar entre US$ 58.000 e US$ 60.000, conforme observado pela QCP Capital.
Uma das principais mudanças observadas nesse cenário foi a retirada de fundos dos ETFs spot de Bitcoin, com registros de saídas por quatro dias consecutivos. O fundo IBIT da BlackRock, em particular, destacou-se com uma retirada de US$ 13,5 milhões, evento inédito desde maio deste ano.
No cenário econômico, os dados sobre a Inflação de Gastos com Consumo Pessoal (PCE) dos EUA mostraram um aumento de 2,5% em comparação com o ano passado. Esse resultado pode reforçar as expectativas de uma postura mais acomodatícia por parte do Federal Reserve no quarto trimestre. Em resposta, o mercado acionário teve um desempenho positivo, com o Dow Jones Industrial Average atingindo um novo recorde histórico.
A QCP Capital observa que o próximo relatório sobre o Payrolls Não-Agrícolas (NFP) pode ser um indicador importante para as próximas ações do Fed. Um resultado mais fraco do que o esperado pode fortalecer a argumentação para uma possível redução nas taxas de juros. Atualmente, as probabilidades do mercado apontam para 33% de chance de uma redução de 25 pontos-base e 67% para uma redução de 50 pontos-base.
Contudo, apesar desses desenvolvimentos macroeconômicos, a empresa de análise acredita que o mercado de criptomoedas deve permanecer em uma faixa de estabilidade.
“Com as recentes notícias macroeconômicas tendo pouco impacto no mercado de criptomoedas, acreditamos que o BTC deve se manter na faixa de US$ 58.000 a US$ 65.000 no curto prazo, enquanto o mercado aguarda catalisadores positivos para romper essa faixa”.