Ícone do site Criptonizando

Relembre o caso da moeda digital Kriptacoin, um dos maiores esquemas fraudulentos do Brasil

A empresa Kriptacoin teve início no fim de 2016, anunciando a nova moeda digital para todos os brasileiros, mostrando todos os benefícios e comparando a carteira da Kriptacoin com os bancos tradicionais.

Em 2017 a empresa ganhou força, mostrou como a criptomoeda trazia benefícios para todos, possui fácil acesso, transações podem ser feitas em qualquer parte do mundo, basta entrar no site da Kriptacoin de forma simples, nisso você estaria economizando cerca de 83% em comissões, comparando com as taxas bancárias.

De fato a criptomoedas tem o objetivo de facilitar o mercado, mas não a Kriptacoin, a moeda digital que se comparava com o Bitcoin, nas rede sociais, dizendo ser melhor e mais segura que o próprio BTC.

A empresa prometia um rendimento de 1% ao dia mais bônus, caso a pessoa indicasse alguém, receberia uma porcentagem a mais, porém o valor só poderia ser resgatado depois de um ano. A Kriptacoin ganhou espaço com o marketing agressivo, propagandas na internet e tv e com seu festival de música eletrônica em Brasília no dia 13 de maio de 2017.

Os donos da empresa incentivaram a famosa pirâmide, onde uma pessoa convida outras para fazerem parte do investimento.

As investigações começaram no início deste ano, a Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu 13 pessoas envolvidas no esquema durante a operação Patrick, eles vão responder por crime contra economia popular com a pena de até 11 anos.

De  acordo com o G1, os envolvidos são: Weverton Viana, Welber Viana, Fernando Silva, Alessandro Bento, Urandy Oliveira, Hildegarde Melo, Sérgio Souza, Thaynara Carvalho, Paulo Rodrigues, Franklin Rocha, Uélio Souza, Wendel Santana e Wellington Santana.

A empresa não tinha autorização e nem registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o esquema movimentou mais de 250 milhões de reais, cerca de 40 mil pessoas investiram na pirâmide da Kriptacoin.

A empresa utilizava contas de terceiros e nomes falsos para as operações, além da compra de carros de luxo, que foram apreendidos e leiloados. No total foram 16 carros de luxo leiloados  e arrecadaram cerca de R$3,6 milhões.

Confira a lista dos automóveis apreendidos:

Foto: Leiloeiros de Brasília/Divulgação

Os irmãos Welbert e Weverton Viana, não tinham os nomes publicados no site da empresa, nem constavam como sócios nos dados da Receita Federal, mas  nas redes sociais se apresentavam como presidentes do grupo.

Pirâmide financeira é crime no Brasil, fique atento com promessa de retorno fora da realidade, caso desconfie de alguma pirâmide financeira faça a denúncia ao Ministério Público.

Receba artigos sobre Bitcoin e Criptomoedas no seu email

*Obrigatório
Sair da versão mobile