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Serviço Secreto dos EUA realiza treinamento sobre criptomoedas no Brasil

O Serviço Secreto dos Estados Unidos (USSS) realizou um treinamento sobre Bitcoin, criptomoedas, combate à lavagem de dinheiro e crimes financeiros terça-feira (08/08) em Belo Horizonte.

O evento atraiu centenas de agentes da segurança pública de Minas Gerais, bem como funcionários da Receita Federal, Ministério Público, Banco Central e outros órgãos do estado e da República.

O treinamento teve como objetivo transmitir conhecimentos que auxiliem os agentes de segurança pública e funcionários públicos a combater crimes financeiros, como lavagem de dinheiro com foco em criptomoedas.

Conteúdo abordado

O curso, ministrado por Felipe Barros, agente do Serviço Secreto dos EUA, iniciou abordando os principais conceitos sobre Bitcoin e criptoativos, incluindo criptografia, chave pública e privada, mineração, seed, armazenamento frio, transações e outros.

Também foi apresentado algumas ferramentas e procedimentos para rastrear transações com Bitcoin e criptoativos. Como as redes blockchain como Bitcoin e Ethereum são públicas e transparentes, rastrear as transações é normalmente uma tarefa simples.

Ao longo dos anos, uma série de empresas focadas em rastrear transações blockchain surgiram no mercado, como a ChainAnalysis. Mas enquanto as ferramentas de vigilância são desenvolvidas por um lado, novas técnicas e serviços de privacidade surgem no mercado, como mixers, coinjoins, redes de segunda camada e criptomoedas privadas, como Monero.

Também foi apresentado no curso as principais tendências de crimes financeiros e golpes envolvendo criptomoedas. 

Christian Vianna, subsecretário de Inteligência e Atuação Integrada da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), comentou sobre a importância de mais treinamentos do tipo no país:

“Nos últimos anos acompanhamos uma mudança no fenômeno da criminalidade, que está adotando investimento em criptomoeda e lavagem de dinheiro por meio das moedas virtuais. Além disso, tem investido bastante em crimes cibernéticos. 

Muitas organizações criminosas que assaltavam bancos fisicamente agora atuam no ramo de fraude bancária eletrônica, pois é mais lucrativo e menos arriscado. 

É fundamental capacitar as forças de segurança pública, e outras agências e instituições parceiras, para que possamos fazer uma articulação integrada mais eficiente, pois todos estes órgãos precisam estar com o conhecimento nivelado.”

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